Médico é preso na Bahia sob acusação de fraudar vestibulares
A Polícia Federal desarticulou, na manhã desta terça-feira
(13), uma quadrilha que fraudava vestibulares de medicina em cinco
Estados brasileiros, que resultou na prisão de 11 pessoas. O médico
Luciano de Souza Cançado, de 38 anos, foi preso na Bahia, segundo
informações da assessoria da PF. Natural de Goiânia (GO), ele é apontado como líder da quadrilha na cidade de Ibiquera (BA) onde presta serviço no Posto de Saúde da cidade.
Após um mandado de busca e apreensão em sua residência, na cidade de Lauro de Freitas, policiais encontraram documentos, computadores e celulares que podem ligar Luciano às fraudes.
Além de Luciano, outras 10 pessoas foram presas até o momento: duas no Estado de São Paulo, uma no Rio Grande do Sul, uma no Pará, três no Piauí, duas em Goiás, e uma em Tocantins. Na residência de dois dos investigados, foram apreendidas duas armas de fogo.
Após um mandado de busca e apreensão em sua residência, na cidade de Lauro de Freitas, policiais encontraram documentos, computadores e celulares que podem ligar Luciano às fraudes.
Além de Luciano, outras 10 pessoas foram presas até o momento: duas no Estado de São Paulo, uma no Rio Grande do Sul, uma no Pará, três no Piauí, duas em Goiás, e uma em Tocantins. Na residência de dois dos investigados, foram apreendidas duas armas de fogo.
A pedido da Operação Arcano, foram expedidos 15 mandados de prisão e
16 mandados de busca e apreensão. Os demais investigados estão sendo
procurados e poderão ser presos ainda hoje.
Os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes
de formação de quadrilha e estelionato, cujas penas somadas podem
atingir de 2 a 8 anos de prisão. Os alunos que se beneficiaram da fraude
responderão por crime de estelionato.
Fraude - Para realizar a fraude, a organização contou com três grupos distintos: o primeiro cooptava os vestibulandos; o segundo se encarregava de treiná-los no uso do equipamento de comunicação conhecido como “ponto eletrônico”; enquanto o terceiro era composto por especialistas em diferentes disciplinas que resolviam a prova em suas áreas e informavam as respostas a um comando central, que as repassava para os alunos.
Fraude - Para realizar a fraude, a organização contou com três grupos distintos: o primeiro cooptava os vestibulandos; o segundo se encarregava de treiná-los no uso do equipamento de comunicação conhecido como “ponto eletrônico”; enquanto o terceiro era composto por especialistas em diferentes disciplinas que resolviam a prova em suas áreas e informavam as respostas a um comando central, que as repassava para os alunos.
Foi detectada a ação do grupo criminoso em 13 vestibulares
promovidos por instituições privadas de ensino nos estados de São Paulo,
Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão, Goiás e Mato Grosso.
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