Dois de Julho: Marcha das Vadias reclama da violência contra mulher e da homofobia
Foto: Max Haack / Bahia Notícias
Já no final do desfile de Dois de Julho, nesta segunda (2), os
protestos da Marcha das Vadias marcaram presença no cortejo, com
reclamações contra a violência sofrida pelas mulheres e a favor da
diversidade sexual e dos direitos do corpo feminino. Os manifestantes,
em sua maioria, jovens universitários, seguravam cartazes irreverentes
contra a homofobia e o sexismo, como “Não vou ficar como santa no altar”
e “30% das meninas sofrem violência sexual antes do 18”. A
universitária Ana Ribeiro, presente no evento, contou que a maioria dos
participantes se conheciam apenas em redes sociais, onde organizaram o
protesto. “Boa parte foi organizada via rede social e muita gente que
nem se conhecia pessoalmente, mas a pauta une as pessoas para lutar
contra a violência as mulheres e a favor do direito do corpo e da
diversidade sexual”, disse. Ana divulgou uma petição pública
que circula na internet a favor do Estatuto da Diversidade Sexual e
pediu para as pessoas assinarem. No protesto, algumas manifestantes
vestiam sutiãs e exibiam os seios, já os homens também presentes na
manifestação seguravam cartazes e mostravam o peito pintado com dizeres.
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