Gilberto de Souza, Carta aos leitores do CdB
Indignação. Assim como você, é assim que me sinto diante dessa mídia
manipuladora, que todos os dias tenta nos iludir e vender uma realidade
que não é a nossa. Sou Gilberto de Souza, editor-chefe do Correio do Brasil,
e revelo aqui a forma de neutralizar os estragos causados por revistas
ligadas a bicheiros, à escória, jornais vazios, sustentados apenas pela
força do dinheiro, e canais de TV alienantes, que em nada acrescentam à
cultura do nosso país.
Nos momentos mais graves desta nação, ao longo dos últimos 12 anos, o Correio do Brasil se posicionou ao lado da verdade. Não vacilamos um minuto sequer para publicá-la, imediatamente, nas páginas em preto e branco das primeiras edições impressas, em horário vespertino; na internet que acabava de nascer ou por e-mail, no boletim que, desde aquele tempo, segue aos assinantes nas primeiras horas da madrugada, com as principais notícias do dia. A grande conquista do CdB, no entanto, muito mais do que circular de forma ininterrupta por mais de uma década, sempre foi garantir aos leitores a certeza de que existe um jornal corajoso o bastante para protestar contra a privatização do patrimônio brasileiro, em plena Era FHC, quando todos os demais aplaudiam a venda da Vale do Rio Doce ou da Companhia Siderúrgica Nacional, entre outras, por uma m iséria.
Foi também pelas páginas do Correio do Brasil que o país soube dos panfletos distribuídos na campanha do então candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, apreendidos pela Polícia Federal, os quais acusavam a então candidata Dilma Rousseff de ser 'assassina de criancinhas'. Nenhum outro diário brasileiro teve a coragem de publicar o depoimento da artista plástica Sheila Canevacci Ribeiro, aluna de Mônica Serra, mulher do candidato tucano em 2010. Sheila Ribeiro critica a ex-professora por apoiar uma campanha suja contra a adversária petista, quando a própria já havia passado pela traumática experiência do aborto. Após a notícia, veiculada aqui com exclusividade, os demais meios de comunicação se viram pressionados pela opinião pública a reconhecer tamanha hipocrisia. A cor rida presidencial, a partir daí, ganhou uma dimensão mais decente.
É em momentos assim que um jornal de verdade diz ao que veio.
Independência, no entanto, significa uma atitude. Trata-se de um compromisso da nossa parte levar o diário e suas notícias, a realidade brasileira sem maquiagem, às residências, escritórios, à telinha dos computadores e, agora, aos tablets e às demais tecnologias de acesso à informação. Não contaríamos com patrocínios estatais se para isso fosse imperativo falar bem do governo. Não praticamos o jornalismo chapa-branca. Nem dependemos da publicidade de grandes corporações para assegurar o direito à informação plena, real e destemida, aos leitores conscientes, que precisam da notícia correta para a tomada de decisões, da informação fidedigna para se posicionar de forma segura sobre os temas mais diversos. Isso somente é possível com o acesso pleno a uma fonte independente como o CdB.
O esteio deste jornal é você, leitor, que já acompanha nas redes sociais e interage diariamente, no comentário das matérias, que integra o grupo de formadores de opinião pelas páginas do jornal, e agora tem a oportunidade de acessar por 30 dias grátis o conteúdo pleno do Correio do Brasil. Nesta área exclusiva, está liberado o acesso às colunas de política, economia, de esportes, da Fórmula 1; à programação de cinemas e TV, às matérias exclusivas. Mais do que isso. Os assinantes do CdB experimentam o orgulho de pertencer ao grupo das pessoas mais bem informadas do país.
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Obrigado a você, que assina o Correio do Brasil, por contribuir para uma imprensa livre de manipulação e ajudar a construir um país mais justo.
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