Cultura do eucalipto é implantada em sete municípios da região
O que para
alguns é um problema ambiental, no entender de outros é uma solução
para evitar o acelerado desmatamento. O cultivo do eucalipto tornou-se
uma opção viável para atender a demanda de madeira e reduzir a ação
degradante e ilegal que tem colocado em risco a existência da Mata
Atlântica que somente na região cacaueira tem sido suprimida em dois mil
hectares a cada ano. As áreas florestais renováveis homogêneas, com o
cultivo do eucalipto, se verificam em diversos estados brasileiros e
também já é uma realidade em Ipiaú e outros seis municípios do sul e
sudoeste baiano. Somente na Fazenda Guloso são 160 hectares de áreas
plantadas e em fase de produtividade. Boa parte da produção tem sido
destinada à fabricação de paletes, mas também fornece madeira para
cerâmicas, padarias, cercas das propriedades rurais, secagem do cacau e
outras atividades que antes buscavam a matéria prima na própria floresta
nativa. O responsável pela introdução do eucalipto nessas regiões é o
empresário Iran Robson Araujo Lopes, 44 anos, que acumula larga
experiência nesse tipo de agronegócio. Há cerca de seis anos ele se
reuniu em Ipiaú com um grupo de produtores rurais e expôs as vantagens
da floresta homogênea em termos econômicos e ambientais. A partir de
então foram estabelecidas parcerias e os resultados apareceram
promissores. Leia mais.
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