Brasil para em protestos e manifestantes tomam ruas em diversas cidades
Só na capital paulista, mais de 100 mil manifestantes foram às ruas, estima o MPL (Movimento Passe Livre)
Tiago Queiroz/AE
Uma onda de protestos tomou conta das ruas de várias cidades do Brasil
na noite desta segunda-feira (17). Com alto número de participantes —
apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro, a manifestação reuniu mais de
200 mil pessoas —, algumas cidades tiveram registro de confusões e
confrontos entre os manifestantes e a PM. Além da capital paulista, atos
também aconteceram em capitais como Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília,
Belo Horizonte, Maceió, Vitória e Salvador, reunindo milhares de
pessoas. Com o crescente descontentamento da população, o protesto, que
começou por conta do aumento da tarifa do transporte público, tomou
dimensões maiores e incontáveis grupos passaram a protestar contra a
ação truculenta da PM, dinheiro gasto com a Copa das Confederações e a
corrupção no País.
A sequência de manifestações — convocada principalmente pelas redes sociais — foi agravada após a confusão no último protesto em São Paulo, na quinta-feira (13), que terminou com manifestantes e jornalistas feridos, além de mais de 240 detidos. O grande número de ações populares levou a presidente Dilma Rousseff a se pronunciar sobre o assunto. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, a presidente considera que as manifestações pacíficas são próprias da democracia e é próprio dos jovens se manifestarem. A presidente esteve com o secretário-geral da presidência, Gilberto Carvalho, que admitiu estar preocupado com a onda de manifestações, mas garantiu que o governo busca o diálogo.
A sequência de manifestações — convocada principalmente pelas redes sociais — foi agravada após a confusão no último protesto em São Paulo, na quinta-feira (13), que terminou com manifestantes e jornalistas feridos, além de mais de 240 detidos. O grande número de ações populares levou a presidente Dilma Rousseff a se pronunciar sobre o assunto. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, a presidente considera que as manifestações pacíficas são próprias da democracia e é próprio dos jovens se manifestarem. A presidente esteve com o secretário-geral da presidência, Gilberto Carvalho, que admitiu estar preocupado com a onda de manifestações, mas garantiu que o governo busca o diálogo.
Em São Paulo, a manifestação fechou vias importantes da cidade, como a
avenida Paulista e a marginal Pinheiros. Até às 22h30, o ato era
pacífico e não teve registros de confrontos com a PM. Entretanto, quando
os manifestantes passaram pelo Palácio dos Bandeirantes, sede do
governo paulista, eles tentaram forçar a entrada no local. A PM reagiu
lançando bombas de gás lacrimogêneo. Após esse conflito, houve dispersão
dos manifestantes.
No Rio de Janeiro, participantes do protesto entraram em confronto com a Polícia Militar por volta das 19h50.
A multidão tentou invadir a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro), e a PM reagiu lançando bombas de efeito moral. O Batalhão de
Choque foi acionado e marchou na região. Milhares de manifestantes foram
às ruas da capital fluminense protestar. As reivindicações foram além
do aumento da passagem de ônibus, para R$ 2,95. Os manifestantes pediram
educação e saúde de qualidade, além de protestar contra a corrupção e
os gastos com Copa e Olimpíada.
No Distrito Federal, manifestantes subiram no prédio do Congresso. Segundo a assessoria da Câmara, os manifestantes quebraram a porta de vidro da sala da vice-presidência da Casa. Ninguém ficou ferido, mas houve ameaças de invasão. Os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Por volta das 19h, eram 6.000 manifestantes que pediam investimentos no transporte público, na área de saúde e educação. Eles também são contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) número 37, que retira o poder de investigação criminal dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, modificando a Constituição Brasileira.
No Distrito Federal, manifestantes subiram no prédio do Congresso. Segundo a assessoria da Câmara, os manifestantes quebraram a porta de vidro da sala da vice-presidência da Casa. Ninguém ficou ferido, mas houve ameaças de invasão. Os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Por volta das 19h, eram 6.000 manifestantes que pediam investimentos no transporte público, na área de saúde e educação. Eles também são contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) número 37, que retira o poder de investigação criminal dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, modificando a Constituição Brasileira.
Em Belo Horizonte (MG), manifestantes entraram em confronto com a PM.
Durante um deles confronto, um rapaz que participava do movimento caiu
de uma altura de aproximadamente sete metros do Viaduto José Alencar, na
região da Pampulha. Pelo menos outras duas pessoas ficaram feridas
durante os confrontos. Cerca de 30 mil pessoas participaram da
manifestação, segundo estimativa da PM, e de 50 mil, de acordo com os
organizadores da passeata.
Em Maceió (AL), cerca de 2.000 manifestantes
participaram de uma passeata em protesto contra o reajuste do preço da
passagem de coletivos na capital. O tom pacífico do ato foi quebrado por
um motorista que furou um bloqueio e atirou em um manifestante na
avenida Fernandes Lima.
(Fonte R7 noticias)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Visualizações de página do mês passado
Siga-nos
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Publicidade
Publicidade

Publicidade
Publicidade

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria.