Sanches cobra ação de empresários de ônibus e vê 'chantagem' em mobilização de PMs
O
deputado estadual Alan Sanches (PSD) tem perspectivas diferentes de
análise sobre dois fatos similares e que podem trazer prejuízos para a
população de Salvador. Preocupado com a possibilidade de os rodoviários deflagrarem no próximo dia 18 a greve aprovada pela categoria no último dia 5,
em nota à imprensa o parlamentar afirmou que “se for preciso estarei
com meu grupo e meus amigos junto com outros manifestantes nas ruas da
cidade contra qualquer possível aumento de tarifa”. Ele questiona o fato
de os empresários de ônibus não terem resolvido o impasse com os
rodoviários, apesar da antecedência com que foi anunciada a greve. “Por
que vão deixar essa greve acontecer e não sentam para conversar?”,
indaga Sanches, ao deixar entrever a insinuação de que o silêncio do
empresariado é deliberado. Questionado se essa seria uma estratégia para
pressionar a Prefeitura de Salvador a aprovar o aumento do valor da
tarifa, o deputado contemporiza. “Espero que eles [empresários] não
estejam fazendo isso e acredito que [ACM] Neto não vai se curvar [a uma
eventual pressão]”, disse Alan Sanches, em entrevista ao Bahia Notícias.
Quando o assunto é a deflagração da operação tartaruga anunciada na terça-feira (11) por policiais militares para o próximo dia 18,
coincidentemente mesma data prevista para a greve dos rodoviários, o
deputado da base aliada ao governo de Jaques Wagner (PT) assume uma
linha de raciocínio diferente e que exime o governo do papel de
protagonista para a solução do impasse com os PMs. “Acho que não é
inteligente esse movimento nesse momento em que Salvador é uma vitrine e
vai se mostrar para o mundo”, argumenta o pessedista, ao ressaltar que
“não vejo isso como greve, vejo como chantagem”. Indagado se, assim como
os empresários, o governo estadual não deveria negociar com os
policiais para evitar a paralisação parcial, Sanches volta sua
artilharia na direção do vereador Marco Prisco (PSDB), presidente da
Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia). Na visão do
parlamentar, se há interesses na efetivação da operação tartaruga eles
seriam do edil. “Ele [Prisco] já se coloca como candidato a deputado
estadual, ele vai querer outro palanque”, afirmou Alan Sanches ao BN.
Ele acredita que os policiais militares não efetivarão o plano de
reduzir o ritmo de trabalho durante a Copa das Confederações porque “a
tropa tem muita responsabilidade”, enfatiza o deputado, ao concluir: “Os
rodoviários vão [parar], mas não os policiais”.
Fonte Bahia noticias.
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