Câmara de Salvador pode entrar em estado de paralisia
A
Câmara de Vereadores de Salvador corre o risco de entrar em estado de
paralisia na próxima semana, caso não seja votado o veto do prefeito ACM
Neto (DEM) à medida que determina a cobrança do Imposto Sobre Serviços
(ISS) às incorporadoras. Pelo regimento, os parlamentares têm 15 dias
para analisar a matéria, prazo que se encerra na próxima quarta-feira
(31). Caso contrário, a pauta do Legislativo soteropolitano fica
trancada. Como os integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) ainda não
deram sinais de que deixarão o plenário da Casa, o andamento dos
trabalhos continua interrompido até a saída dos manifestantes. Com a
pauta trancada, ficam suspensas as votações de propostas de interesses
da administração municipal. Conforme coluna Satélite do Correio, entre
elas está o pedido de autorização para que a prefeitura possa contrair
empréstimo de até R$ 100 milhões junto à Agência de Fomento do Estado da
Bahia (Desenbahia) – dinheiro previsto para pavimentação na capital
baiana. Na fila, há ainda a análise do anteprojeto de criação do Sistema
Municipal de Cultura, etapa necessária para que a cidade tenha um fundo
específico para o setor. O perigo de deixar a Câmara na inércia afeta
até as reivindicações dos próprios manifestantes do Movimento Passe
Livre. Devido à pressão das ruas, há cerca de 70 projetos de lei ligados
aos transportes públicos e à mobilidade urbana na lista de votações dos
vereadores. Em especial o que permite desonerar a operação do metrô,
através da redução da alíquota de ISS que incidirá sobre as empresas do
sistema. A proposta prevê diminuir o percentual cobrado de 5% para 2%.
Fonte Bahia noticias
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