Relator do novo código penal retira propostas polêmicas
O
relator do projeto de mudança no Código Penal, senador Pedro Taques
(PDT-MT), apresentou seu parecer preliminar retirando do texto propostas
como a legalização do aborto e da eutanásia. Ele incluiu a tipificação
da corrupção como crime hediondo e regras mais rígidas para a progressão
de penas nas propostas de mudança. Os senadores poderão agora fazer
emendas a este parecer e a previsão é de que a votação na comissão
especial que debate o tema seja realizada em outubro. Após isso, a
proposta seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça e ao plenário
antes de seguir para a Câmara. "Nossa intenção é fazer um direito penal
mais justo, mas tendo claro que o direito penal não é um remédio para
resolver os problemas do Brasil, mas apenas um mecanismo a mais para
vivermos em uma sociedade mais justa", disse Taques, que é procurador de
carreira. O relator fez alterações profundas no texto fazendo uma
supressão de diversos artigos tidos como inovadores no projeto, que é
fruto de um trabalho de comissão de 16 juristas. A proposta dos juristas
continha que a legalização do aborto aconteceria até a 12ª semana de
gestação por vontade da gestante com respaldo do médico ou psicólogo
atestando não haver condições de se arcar com a maternidade. Atualmente,
o aborto só é permitido em caso de estupro, risco de vida para a mulher
ou anencefalia.
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