Alta comissária da ONU alerta sobre crises na Venezuela e Nicarágua
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ONU/Mark Garten (arquivo) |
Ao apresentar hoje (6) o relatório anual ao plenário do
Conselho de Direitos Humanos da na Organização das Nações Unidas em Genebra, a
alta comissária para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, concentrou as
atenções nas crises que atingem a Venezuela e Nicarágua. Também mencionou a
situação dos imigrantes nos Estados Unidos.
Segundo Michelle Bachelet, as novas regras norte-americanas
limitam o acesso ao asilo e obrigam os solicitantes a esperar no México, ações
que preocupam. De acordo com ela, há violações dos direitos civis, na
Venezuela, enquanto na Nicarágua, é preciso retomar o diálogo entre o governo
Daniel Ortega, a oposição e a sociedade civil.
"A situação na Venezuela ilustra claramente a maneira
pela qual as violações dos direitos civis e políticos, incluindo a falta de
defesa das liberdades fundamentais e a independência das instituições
essenciais, podem acentuar o declínio dos direitos econômicos e sociais."
Michelle Bachelet afirmou que as sanções econômicas
"exacerbaram" gerando uma sequência de problemas políticos,
econômicos, sociais e institucionais. Para ela, a situação é
"alarmante".
Na Nicarágua, Bachelet pediu que o diálogo fosse retomado
para tratar dos graves problemas que o país está enfrentando, incluindo
"restrições crescentes ao espaço civil, perseguição de vozes dissidentes e
campanhas contra a liberdade de imprensa".
Desde abril de 2018, há na Nicarágua protestos contínuos em
várias cidades contra o governo Ortega, a falta de liberdade e o desrespeito
aos direitos civis. Uma estudante brasileira foi morta no caminho para casa por
passar em uma área onde havia manifestações.
*Com informações da agência ONU.
Por Agência Brasil* Brasília
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