Previdência Câmara excluirá BPC e aposentadoria rural de reforma, diz Maia
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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
O presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (2) que a reforma da Previdência proposta
pelo governo não seguirá adiante com mudanças nas regras do Benefício de
Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural. Maia dá como certa a
exclusão desses temas antes da ida da proposta para o plenário.
Para
Maia, as alterações para o BPC e os trabalhadores rurais sequer sobreviveriam à
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Mas, como a CCJ verifica apenas se a
proposta fere termos constitucionais, a tarefa de tirar os dois itens da
reforma deve caber à Comissão Especial que debaterá o tema. “Eu tenho certeza,
pelo que ouço dos líderes dos partidos, que o BPC e a aposentadoria rural não
vão sobreviver na comissão especial em hipótese nenhuma. A Câmara vai tomar sua
decisão, os partidos já decidiram, em sua maioria. É só uma questão de tempo.”
Maia informou que os deputados vão
debater outras questões, dentre elas, se deve haver transição para servidores
públicos que começaram a trabalhar antes de 2003; se a progressividade das alíquotas é constitucional,
além do regime de aposentadoria especial para professores.
O presidente da Câmara evitou comentar
uma possível falta de mobilização do Palácio do Planalto para aprovação do tema
e reiterou o compromisso com a reforma da Previdência.
Segundo Maia, o governo deve fazer “da forma que entender melhor”. “A participação dos partidos políticos e a minha nunca deixaram de existir. Se o governo vai participar de uma forma mais ativa, ou não, é uma decisão do governo, e é democrático que faça da forma que entender melhor. Da nossa parte, o compromisso com a aprovação, a votação, a discussão da matéria [existem], eu vou junto.”
Segundo Maia, o governo deve fazer “da forma que entender melhor”. “A participação dos partidos políticos e a minha nunca deixaram de existir. Se o governo vai participar de uma forma mais ativa, ou não, é uma decisão do governo, e é democrático que faça da forma que entender melhor. Da nossa parte, o compromisso com a aprovação, a votação, a discussão da matéria [existem], eu vou junto.”
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