Marta Suplicy faz mea-culpa e resgata vínculo com a esquerda
Foto: Marcos de Paula/Estadão |
A ex-ministra e ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido) vive um momento particular de revisionismo. Sem arrependimentos, como no apoio dado ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, por exemplo, ela admite que a passagem pelo MDB não foi digerida por seus eleitores e teve papel determinante em sua derrota na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2016. Nessa nova fase, Marta também busca se reconectar com a esquerda e retomou a militância feminista. Pouco mais de um ano depois de deixar o MDB e anunciar que não disputaria mais cargos eletivos, a ex-prefeita tem suavizado as críticas mais ácidas ao PT e passou a defender a bandeira do “Lula Livre”.
Marta recebeu o Estado na quarta-feira passada em seu apartamento na capital – um espaçoso imóvel com vista panorâmica para a cidade, no elegante bairro dos Jardins. Ela reviu posições, fez autocríticas e elaborou cenários para as eleições de 2020 e 2022. Num movimento para voltar à arena política, Marta se divide agora em duas frentes.
A primeira é a luta contra o movimento para flexibilizar as cotas eleitorais para mulheres nos partidos. Em visita a Câmara na semana passada, fez um preleção sobre a história do feminismo para convencer as deputadas a aderirem à causa. Em um retorno às origens de sua militância nos tempos do programa TV Mulher, lembrou que as mulheres só puderam votar a partir de 1932, e ainda assim apenas as casadas ou viúvas com patrimônio. E se indispôs com a deputada Renata Abreu, presidente do Podemos e autora do projeto.
“Eu primeiro a parabenizei por ter criado um partido, mas disse que ela tinha um comportamento de cacique, o que eu entendo. Quando a pessoa é um cacique de um partido ela vive um poder, e o poder geralmente é exercido por candidatos masculinos, que são mais fáceis de eleger”, afirmou Marta. “Sou feminista como eu respiro. Está introjetado desde a infância sendo de uma família com 3 meninas e 1 menino”, concluiu.
A segunda trincheira, segundo ela, é a articulação de uma frente de centro-esquerda para combater o “bolsonarismo” na disputa pela Prefeitura da capital em 2020, o que seria um laboratório para construir um movimento similar na eleição presidencial de 2022. A participação dela no começo do mês no lançamento do movimento Direitos Já, que reuniu quadros de 16 partidos em oposição a Jair Bolsonaro, simbolizou o caminho político que ela pretende trilhar nesta fase. Na ocasião, Marta reencontrou no TUCA, o histórico teatro da PUC-SP, antigos companheiros de militância petista, onde esteve por 33 anos.
Estadão
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