Bolsonaro nomeia agente secreto para lidar com ONGs e movimentos sociais

MANIFESTANTE EM FRENTE AO PALÁCIO DO PLANALTO, EM BRASÍLIA. (FOTO: ADRIANO MACHADO / GREENPEACE)
Nomeação ocorre no dia de ato do Greenpeace. À Câmara, Sérgio Moro admite que PM seguiu mulheres indígenas

O Palácio do Planalto recrutou um agente secreto para lidar com movimentos sociais nacionais e estrangeiros. A nomeação do espião aconteceu no mesmo dia, 23 de outubro, em que o Greenpeace realizou um protesto na frente do Planalto devido ao derramamento de óleo no litoral Nordeste do Brasil e contra o que a ONG considera ser um “governo contra o meio ambiente”.

O araponga foi empregado como assessor no Departamento de Relações com Organizações Internacionais e Organizações da Sociedade Civil, uma repartição da Secretaria de Governo da Presidência. A secretaria é chefiada por um general, Luiz Eduardo Ramos. Foi o braço direito de Ramos, Jônathas Assunção de Castro, quem assinou a nomeação do agente.
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