“Fui prefeito de Jequié por um dia e não gostei do que vi”, diz Hassan após deixar o cargo
Foto: Emanuel Jr |
Hassan Iossef, empossado no cargo de prefeito interino de Jequié, na quinta-feira (18), após a Câmara Municipal aprovar o afastamento imediato do titular, Sérgio da Gameleira, resumiu em apenas uma frase o retrato do Município: ”Fui prefeito de Jequié por um dia e não gostei do que vi!”. A referida frase é o título da Carta publicada nesta sexta, após a justiça ter reconduzido Gameleira à prefeitura.
Dizendo-se assustado com o que viu, apesar de não ter conseguido fechar o diagnóstico, Hassan Iossef explica que o débito do Município ultrapassa a casa dos R$80 milhões, sem contar os débitos da Previdência. ”Não consegui fechar completamente o diagnóstico em tão pouco tempo, mas sei que o débito do município ultrapassa os OITENTA MILHÕES DE REAIS! Isso sem contar com os débitos da previdência. É realmente assustador!”, coloca.
De acordo com o relato do agora vice-prefeito, a receita da Prefeitura de Jequié mensal é de cerca de R$25 milhões. ”Para resolvermos essa enorme dívida criada pela gestão precisaríamos, com muita responsabilidade e inteligência estratégica, economizar entre R$3 e R$4 milhões por mês pra poder quitar no menor tempo possível, sem sacrificar muito o nosso povo, e a partir daí administrar com as contas empatadas”, enfatiza.INTENÇÃO
Na Carta, Hassan Iossef afirma que sua intenção era quitar de imediato a folha salarial do funcionalismo público do mês de maio, que está em aberto, e cortar determinados gastos menos essenciais no momento para começar a administrar o recurso municipal com justiça e responsabilidade, o que não vinha acontecendo. “É inadmissível deixar de pagar o salário do trabalhador, que conta com esse dinheiro pra levar o pão pra casa, pra gastar o recurso com ações que podem esperar a situação financeira se equilibrar. O trabalhador não pode esperar. Ele precisa comer, ele precisa pagar a luz, o aluguel. Isso é administrar!, destaca.
Para Hassan, prioridade é resolver o que é essencial e equilibrar o que não é; cortar gastos desnecessários é essencial, senão a Prefeitura vai à falência total!”, complementa.
A situação é desanimadora. Segundo o vice-prefeito, tem fornecedores que estão desde 2018 sem receber. ”Estamos falando muitas vezes de empresas pequenas que sem esse recurso precisam demitir funcionários ou até mesmo fechar as portas. A Prefeitura está sendo irresponsável! E quem paga por essa irresponsabilidade, infelizmente, é o povo que mais precisa do auxílio da gestão municipal”, dispara.
CHOQUE DE GESTÃO
Na Carta, Hassan destaca ainda que já havia começado a estruturar o choque de gestão, que, segundo ele, se faz urgente, quando fui surpreendido por uma liminar que trouxe de volta Sérgio da Gameleira para a prefeitura. ”Estou muito preocupado e me sinto na obrigação de divulgar a todos a ponta do iceberg que pude detectar”, afirma.
Para o vice-prefeito deve existir muita sujeira debaixo do tapete, mas lamenta não ter tido tempo suficiente para ter a noção exata ”do tamanho dessa sujeira, muito menos de tentar limpar para viabilizar a retomada de crescimento de Jequié”, conforme frisou. *Com informações do site Jequié e Região
Dizendo-se assustado com o que viu, apesar de não ter conseguido fechar o diagnóstico, Hassan Iossef explica que o débito do Município ultrapassa a casa dos R$80 milhões, sem contar os débitos da Previdência. ”Não consegui fechar completamente o diagnóstico em tão pouco tempo, mas sei que o débito do município ultrapassa os OITENTA MILHÕES DE REAIS! Isso sem contar com os débitos da previdência. É realmente assustador!”, coloca.
De acordo com o relato do agora vice-prefeito, a receita da Prefeitura de Jequié mensal é de cerca de R$25 milhões. ”Para resolvermos essa enorme dívida criada pela gestão precisaríamos, com muita responsabilidade e inteligência estratégica, economizar entre R$3 e R$4 milhões por mês pra poder quitar no menor tempo possível, sem sacrificar muito o nosso povo, e a partir daí administrar com as contas empatadas”, enfatiza.INTENÇÃO
Na Carta, Hassan Iossef afirma que sua intenção era quitar de imediato a folha salarial do funcionalismo público do mês de maio, que está em aberto, e cortar determinados gastos menos essenciais no momento para começar a administrar o recurso municipal com justiça e responsabilidade, o que não vinha acontecendo. “É inadmissível deixar de pagar o salário do trabalhador, que conta com esse dinheiro pra levar o pão pra casa, pra gastar o recurso com ações que podem esperar a situação financeira se equilibrar. O trabalhador não pode esperar. Ele precisa comer, ele precisa pagar a luz, o aluguel. Isso é administrar!, destaca.
Para Hassan, prioridade é resolver o que é essencial e equilibrar o que não é; cortar gastos desnecessários é essencial, senão a Prefeitura vai à falência total!”, complementa.
A situação é desanimadora. Segundo o vice-prefeito, tem fornecedores que estão desde 2018 sem receber. ”Estamos falando muitas vezes de empresas pequenas que sem esse recurso precisam demitir funcionários ou até mesmo fechar as portas. A Prefeitura está sendo irresponsável! E quem paga por essa irresponsabilidade, infelizmente, é o povo que mais precisa do auxílio da gestão municipal”, dispara.
CHOQUE DE GESTÃO
Na Carta, Hassan destaca ainda que já havia começado a estruturar o choque de gestão, que, segundo ele, se faz urgente, quando fui surpreendido por uma liminar que trouxe de volta Sérgio da Gameleira para a prefeitura. ”Estou muito preocupado e me sinto na obrigação de divulgar a todos a ponta do iceberg que pude detectar”, afirma.
Para o vice-prefeito deve existir muita sujeira debaixo do tapete, mas lamenta não ter tido tempo suficiente para ter a noção exata ”do tamanho dessa sujeira, muito menos de tentar limpar para viabilizar a retomada de crescimento de Jequié”, conforme frisou. *Com informações do site Jequié e Região
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