Mundo ultrapassa 7 milhões de casos de coronavírus

Foto: Diulgação
Mais de 400 mil mortes e 7 milhões de casos confirmados do novo coronavírus registrados desde que surgiu na China, no final de dezembro de 2019. Este é o balanço mais recente da Covid-19, que atinge especialmente a América Latina, epicentro da pandemia, com quase 1,3 milhão de casos confirmados e mais de 64 mil mortes.

No Brasil, milhares de pessoas foram às ruas de diversas cidades brasileiras neste domingo (7) para se manifestar contra e a favor do presidente Jair Bolsonaro, em meio a críticas contra a gestão do governo diante do avanço do novo coronavírus e de sua aversão a medidas de confinamento para o conter.

Neste domingo (7), durante o Ângelus, o papa Francisco lamentou que o vírus letal continue castigando a região.

Depois de agradecer pelo fato de a epidemia parecer ter sido superada na Itália, o sumo pontífice acrescentou que “infelizmente, em outros países, especialmente na América Latina, o vírus continua fazendo muitas vítimas”. Francisco expressou sua “proximidade com essas populações, os doentes, suas famílias e todos os que cuidam deles”.

No Brasil, o terceiro país com mais mortes no mundo, o Ministério da Saúde causou confusão ao divulgar, no fim da noite deste domingo, uma atualização do balanço publicado horas antes, reduzindo o número de mortos. De acordo com a nova plataforma da pasta, o país soma 36.455 mortes pela Covid-19, um acréscimo de 525 em 24h, e 691.758 casos confirmados, um aumento de 18.912 desde o sábado (6).

Mais cedo, o Ministério tinha divulgado outros números: 1.382 novas mortes e 12.581 novos casos confirmados em 24h. A pasta tinha deixado de computar os totais de casos confirmados e mortes no país, mas voltou a divulgar as informações.

A pasta não informou se os novos números resultaram de uma correção de cifras anteriores e nem explicou a diferença entre eles. Tampouco respondeu à reportagem sobre qual dos dois balanços é o correto.

O México, com mais de 13,5 mil mortes e 117 mil casos confirmados, está no pico de disseminação e mortalidade. No entanto, o governo iniciou a reabertura econômica e social.



Folha de S.Paulo

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