Guedes admite antecipar 13º do INSS e adiar tributos em 2021

Medidas, que não afetariam o teto de gastos, visaria reduzir impacto econômico do fim do auxílio emergencial

Foto: Alan Santos/ PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admite antecipar o pagamento do 13% salário em 2021. A medida visaria reduzir o impacto econômico do fim do auxílio emergencial, que tem vigência até o final deste mês. O ministro abordou o tema em audiência virtual com o Congresso Nacional sobre medidas de enfrentamento da Covid-19.

Segundo o levantamento mais recente do Ministério da Economia, o governo gastou R$ 599,5 bilhões no combate à covid-19. “Não descartamos ainda ferramentas que temos, dentro do teto, completamente dentro do teto, e que inclusive nós usamos antes mesmo [da aprovação] do Orçamento de Guerra”, declarou Guedes.

O Orçamento de Guerra foi uma medida proposta e aprovada no parlamento que excluiu os gastos na pandemia de amarras fiscais, como o teto e a meta fiscal. Segundo o ministro, adiar recolhimentos de tributos também pode ocorrer. “Temos várias ferramentas que vão permitir calibrar essa aterrissagem [da economia] lá na frente”, declarou Guedes.

Em março, no começo da pandemia, o Ministério da Economia autorizou a antecipação do 13º dos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A pasta também suspendeu o recolhimento de diversas contribuições, como o FGTS, PIS-Cofins com a condição de que o pagamento fosse regularizado até o fim do ano. Com informações da Agência Brasil.

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