Republicanos nos EUA defendem alívio para Covid-19 mais enxuto
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress/Joe Biden |
Dez senadores republicanos moderados pediram neste domingo (31) que o presidente democrata Joe Biden reduza significativamente o seu pacote de alívio de US$ 1,9 trilhão contra os efeitos da pandemia de Covid-19 para receber apoio bipartidário, no momento que democratas do Congresso se preparam para fazer avançar o seu plano nesta semana.
Um conselheiro econômico da Casa Branca sinalizou disposição de discutir as ideias dos senadores republicanos que mencionaram uma lei alternativa de US$ 600 bilhões, mas afirmou que o presidente não aceitaria recuar na necessidade de uma lei abrangente para tratar da crise sanitária e das consequências econômicas.
“Ele está aberto a ideias, de onde quer que elas venham. No que ele não recuará é na necessidade de avançar com velocidade em uma abordagem abrangente”, disse o diretor do Conselho Nacional Econômico, Brian Desse, à emissora NBC. “Uma abordagem fragmentada… não é a receita do sucesso”.
Não ficou claro se o movimento de 10 dos 50 republicanos no Senado, com 100 integrantes no total, mudaria os planos dos democratas do Congresso de avançar a legislação nos próximos dias.
Biden e outros democratas estão tentando usar o controle que obtiveram na Câmara e no Senado para avançar rapidamente no principal objetivo do presidente de lidar com a pandemia.
A aprovação da nova legislação de socorro não apenas impactaria os americanos e as empresas afetados por uma pandemia que matou cerca de 440 mil pessoas nos Estados Unidos, mas também oferece um teste inicial para a promessa de Biden de trabalhar para reduzir a divisão partidária em Washington. Biden assumiu o cargo em 20 de janeiro.
A proposta de Biden inclui US$ 160 bilhões para vacinas e testes, US$ 170 bilhões para escolas e universidades e fundos para dar a parte dos americanos um cheque de estímulo de US$ 1.400 por pessoa, entre outras provisões.
Folhapress
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria.