Secretários dizem que não há ‘absolutamente ninguém’ na Saúde enquanto Queiroga não assume e Pazuello não cai.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O anúncio da escolha de Marcelo Queiroga para ministro sem nomeá-lo de fato e sem que Eduardo Pazuello deixe o cargo levou a pasta da Saúde a ficar sem comando, dizem os secretários de Saúde.

A expressão usada é a de que não há lá “absolutamente ninguém” para estabelecer diálogo ou tomar decisões.

Não bastasse a acefalia, há cerca de seis meses os técnicos da pasta foram impedidos de pactuar contratos, o que era rotineiro, rompendo assim mais uma ponte entre estados, empresas e o governo federal.

Recorrendo a uma analogia de guerra, ao gosto dos militares da Saúde, um dos secretários diz que cada um deles está em sua trincheira, isolado, pressionado pelas tropas inimigas, sem ajuda.

Painel/Folhapress

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