Média móvel de óbitos por Covid no Brasil completa cinco dias abaixo de 2.000
Foto: Tiago Queiroz/Estadão |
A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil ficou abaixo de 2.000 óbitos por dia pelo quinto dia consecutivo, marcando 1.910 neste sábado (15) após quase dois meses superando a marca.
O país registrou 2.067 mortes pela Covid-19 e 69.300 novos casos da doença –e chega, assim, a 434.852 óbitos e a 15.590.613 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, no ano passado.
Ainda são 115 dias com a média acima de 1.000 óbitos diários. A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Foram atualizadas as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 20 estados e o Distrito Federal.
Nesta sexta, foram registradas 530.552 doses aplicadas da vacina contra a Covid –uma oscilação de 30% para menos em relação ao dia anterior. Foram 275.933 primeiras doses e 254.619 segundas.
De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 38.596.357 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país —19.094.815 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.
Com os dados vacinais desta sexta, 18,23% da população com mais de 18 anos recebeu a 1ª dose da vacina contra a Covid e 9,02% recebeu a segunda.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.
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