Caseiro suspeito de ajudar na fuga de Lázaro Barbosa é solto de cadeia em Águas Lindas de Goiás, diz advogado
Defensor do investigado disse que cliente está sendo mantido em local seguro para evitar linchamentos. Polícia já busca há 18 dias pelo fugitivo suspeito de chacina em Ceilândia.
Cadeia Pública de Águas Lindas de Goiás onde estava caseiro preso suspeito de ajudar Lázaro Barbosa em fuga — Foto: Danielle Oliveira/G1 GO |
Suspeito de ajudar Lázaro Barbosa a fugir da polícia, o caseiro Alain Reis de Santana, de 33 anos, foi solto da Cadeia Pública de Águas Lindas de Goiás na madrugada deste sábado (26), após receber liberdade provisória da Justiça em audiência de custódia. Advogado dele, Adenilson Santos afirmou que levou o cliente para um local seguro para protegê-lo durante o processo, já que teme que ele seja linchado.
Lázaro está sendo procurado há 18 dias por uma força-tarefa que envolve mais de 270 policiais, helicópteros e cães farejadores. As buscas começaram após uma chacina em Ceilândia, em que quatro pessoas da mesma família foram mortas. O procurado é suspeito do crime e, segundo as investigações, está se escondendo na região de mata de Cocalzinho de Goiás.
Defensor do caseiro, Adenilson já havia dito ao G1 que o cliente não ajudou o fugitivo e não escondeu informações da polícia, mas que sabia da presença do Lázaro em uma propriedade da região e não denunciou por medo.
Além de Alain, um fazendeiro, de 74 anos, também foi preso suspeito de ajudar o procurado a se esconder dos policiais. De acordo com depoimento do caseiro, Lázaro estaria dormindo há cinco dias na fazenda do idoso.
Consta no auto de prisão em flagrante dos dois suspeitos que o dono da propriedade não quis deixar os policiais entrarem ao ser abordado e preferiu ficar em silêncio.
O G1 entrou em contato com o advogado do fazendeiro na manhã deste sábado, por mensagem, para pedir um posicionamento sobre a atual situação do investigado e aguarda retorno. O defensor, Ilvan Silva Barbosa, havia negado a participação do idoso no dia seguinte às prisões.
Por Vanessa Martins e Danielle Oliveira, G1 GO
26/06/2021 07h36 Atualizado há 32 minutos
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