Chineses atrasam obra no Maranhão e geram desconfiança em relação a Salvador-Itaparica
Foto: Carol Garcia/GOVBA |
O atraso na construção de um porto privado em São Luís, no Maranhão, criou expectativas negativas em relação à construção do Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Ilha de Itaparica, na Bahia. Ambos empreendimentos são operados pela China Communications Construction Company (CCCC).
De acordo com informações do jornal Valor Econômico, três anos e três meses depois de ter lançado a pedra fundamental para erguer o porto no Maranhão, o grupo chinês em nada avançou para colocar em pé o projeto, avaliado em R$ 2 bilhões à época.
Segundo o impresso, a CCCC é dona de 51% de participação do empreendimento portuário no estado vizinho. A empresa também enfrenta um impasse com seus sócios, a WPR, empresa de infraestrutura do grupo WTorre e a Lyon Capital, fundada por Paulo Remy, com os 49% restantes do negócio.
Em novembro do ano passado, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), assinou o contrato para a construção da ponte Salvador-Itaparica. Com o documento assinado, as empresas chinesas terão um ano para elaborar o projeto e outros quatro para executar o equipamento.
O documento foi assinado pelo Governo do Estado e o consórcio chinês que irá realizar a obra, formado, além da CCCC, pelas empresas CCCC South America Regional Company (CCCCSA) e China Railway 20 Bureau Group Corporation (CR20).
Mateus Soares
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