Cruz das Almas: Médica ouvida por CPI diz que nunca trabalhou em cidade
Foto: Reprodução / Forte na Notícia |
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Cruz das Almas, no Recôncavo, tenta descobrir quem assinou um atestado de óbito no lugar de uma médica. Nesta quinta-feira (26), a CPI foi prorrogada por mais 90 dias motivada, principalmente, por esse caso.
O fato dado ainda como de erro médico ocorreu no dia 5 de abril passado, no Pronto Atendimento de Covid-19. Segundo informou a CPI da cidade ao Bahia Notícias, a médica cujo nome foi usado para atestar o óbito e "assumir" o erro, foi ouvida em oitiva na cidade onde ela mora, Uauá, a quase 500 quilômetros de Cruz das Almas.
A profissional, de nome Alana Ferreira, informou que nunca trabalhou nem esteve em Cruz das Almas. A própria médica procurou uma delegacia de Juazeiro, mesma região de Uauá, e registrou queixa apontando ser vitima de falsidade ideológica e falsidade material de atestado ou certidão, artigos 299 e 301 do Código Penal brasileiro.
A suspeita é que a pessoa que assinou em nome da médica trabalha na unidade de saúde onde o caso foi identificado. Na próxima quarta-feira (1°), a CPI deve ouvir novas testemunhas.
Instaurada em 24 de maio passado, a Comissão apura ainda suspeita de troca de vacinas, adulteração e destruição dos cartões de vacinação, falsificação de assinaturas nos mesmos cartões, inconsistência de dados dos boletins informativos, assim como o óbito ocorrido no dia 5 de abril por suposto erro médico.
por Francis Juliano: Bahia noticias
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