Tarcísio procurou Alckmin para tentar acordo com Bolsonaro em SP
Foto: Marcos Corrêa/Arquivo/PR/Tarcísio Freitas |
O ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) procurou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) para tentar atraí-lo para um acordo com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no estado.
A ideia era que Alckmin mantivesse a candidatura ao governo de São Paulo. Com isso, Bolsonaro não lançaria um candidato no estado, favorecendo a migração dos votos de seus eleitores conservadores para o ex-governador.
O objetivo comum dos dois poderia ser mais facilmente alcançado: a derrota do grupo de João Doria (PSDB) em SP, que terá como candidato o atual vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB).
Pelo desenho discutido no bolsonarismo, Alckmin não precisaria apoiar a reeleição do presidente nem subir em seu palanque. O presidente tampouco declararia voto no ex-governador.
A contrapartida do acordo seria o lançamento de um candidato ao Senado, na chapa de Alckmin, que apoiasse Bolsonaro e abrisse palanque para o presidente em São Paulo.
O ex-governador poderia, por exemplo, sair candidato pelo União Brasil (resultado da fusão do DEM com o PSL) numa aliança com o PL, que poderia abrigar o candidato ao Senado.
A informação, antecipada pela coluna, de que lideranças do PT e do PSB tentam viabilizar uma chapa com Lula para presidente e Alckmin para vice esfriou, no momento, a aproximação de Tarcísio com o tucano.
Sem palanque definido até agora em SP, Bolsonaro tem visto Tarcísio como alternativa para uma candidatura ao governo paulista. O ministro, no entanto, teria preferência por disputar o Senado por Goiás, estado onde poderia, segundo apoiadores, ser “eleito sem sair de casa”.
Mônica Bergamo/Folhapress
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