Brasil registra 800 mortes por Covid e 152.973 casos em 24 horas
Foto: Yan Boechat/Arquivo/Folhapress |
O Brasil voltou a registrar mais de 1.000 mortes por Covid na última sexta (4), com 1.074 vidas perdidas. Foi o maior valor desde 17 de agosto do ano passado, quando os registros apontaram 1.137 óbitos. O recorde em um único dia de casos ocorreu na quinta-feira (3), com 286.050 infecções.
As médias móveis de mortes e de casos estão subindo. A média móvel de mortes está em 747 óbitos por dia –variação de 164% em relação aos 14 dias anteriores— e a de casos é de 174.933 infecções (aumento de 24%).
O recurso estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados, é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus.
As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 17 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 1.009.025 doses de vacinas contra Covid-19, neste sábado. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 328.753 primeiras doses, 109.405 segundas doses. Além disso, foram registradas 469 doses únicas e 570.398 doses de reforço.
Ao todo, 166.927.017 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Já são 150.934.583 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 77,7% da população com a 1ª dose e 70,26% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Folhapress
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