Chega a nove o número de capitais que liberaram o uso de máscaras BRASIL
Depois de São Paulo, outras capitais liberaram o uso de máscaras contra a Covid-19 também em ambientes fechados. As medidas foram anunciadas em Porto Alegre (RS) e Porto Velho (RO). Agora já são nove as capitais brasileiras que aboliram o uso obrigatório do protetor facial em todos os locais.
A liberação já havia sido decretada em Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis, Maceió, Natal e Rio Branco. O uso de máscaras foi adotado de forma compulsória em todo o país desde abril de 2020, no início da pandemia.
A prefeitura da capital paulista anunciou o fim do protetor facial a partir desta sexta-feira, 18, passando a exigir apenas em unidades, hospitais e transporte coletivo. Na manhã desta sexta, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) anunciou que o uso de máscaras em locais fechados já não é mais obrigatório na capital do Rio Grande do Sul.
Há uma semana, ele havia desobrigado o uso em ambientes abertos. “Nossa cidade é uma das mais vacinadas no país, com baixas nas internações e transmissões. Estamos tornando a máscara facultativa em espaços fechados, com duas exceções, que são os ambientes de saúde e o transporte público”, disse, em rede social. No restante do estado, o uso do protetor facial ainda é obrigatório em lugares fechados.
Em Porto Velho, um decreto municipal liberou o uso em locais abertos e fechados. A capital de Rondônia tomou a medida mesmo tendo apenas 50% da população já imunizada.
Liberado em parte
Algumas capitais que resistiam até mesmo à liberação parcial, acabaram flexibilizando o uso em ambientes abertos. O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas) anunciou nesta sexta-feira que a máscara deixará de ser obrigatória em parques, praças, vias públicas e praias da capital paraibana. A medida vigora a partir deste sábado, 18, e valerá por 15 dias, quando será reavaliada.
Em Manaus, o prefeito David Almeida (Avante) assinou decreto facultando o uso em locais abertos, mas a máscara segue obrigatória em ambientes fechados.
Um dia depois que o governo do Paraná liberou o uso em locais abertos, a prefeitura de Curitiba fez o mesmo na quinta-feira, 17. A secretária de Saúde da capital paranaense, Márcia Huçulak, disse que a recomendação é manter o uso da máscara em situações em que o distanciamento social fica prejudicado, mesmo em ambiente aberto.
“O fato de não ser obrigatório não significa dizer que as máscaras estão proibidas. Todos que quiserem continuar usando podem e devem fazê-lo, principalmente aqueles com condições de saúde mais vulnerável”, disse.
Ainda mantêm a obrigatoriedade da máscara em todos os lugares, seis capitais: Fortaleza, Salvador, Recife, Belém, Palmas e Aracaju. A prefeitura da capital do Ceará, Fortaleza, realizaria uma reunião ainda esta semana para deliberar sobre possível liberação em ambientes abertos. Salvador mantém as máscaras, seguindo orientação do governo da Bahia, mas outras cidades baianas, como Porto Seguro, no litoral sul, já liberaram o não uso em locais abertos.
Outras capitais continuam obrigando a máscara só em locais fechados. A Prefeitura de São Luiz decidiu não acompanhar o decreto do governo do Maranhão que flexibilizou a obrigatoriedade em municípios que tenham 70% da população imunizada. A capital maranhense já vacinou mais de 80% dos moradores.
Em Campo Grande, a prefeitura manteve o uso de máscara em locais fechados, apesar de o governo do Mato Grosso do Sul ter liberado. Ao contrário da capital, várias cidades do interior, como Maracaju, Nova Andradina, Naviraí e Ponta Porã, já publicaram decretos suspendendo a obrigação em todos os ambientes. “Entendemos que ainda não é hora de liberar por conta da volta às aulas, os coletivos mais cheios e um percentual grande de crianças não vacinadas”, disse o secretário de saúde de Campo Grande, José Mauro Filho.
Em Goiânia, capital de Goiás, o uso de máscara continua obrigatório em locais fechados, assim como no restante do estado. A prefeitura de Goiatins, no sul do Estado, no entanto, decidiu desobrigar o protetor facial em todos os ambientes. No decreto, o prefeito Manoel Natalino (Avante) citou “a ampla cobertura vacinal e o efeito positivo da imunização”. A cidade de 13 mil habitantes só imunizou 47% da população.
Estadão Conteúdo
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