ACM Neto defende ações para fortalecer agricultura na região de Irecê
O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) abordou nesta quarta-feira (8), em evento na cidade de Irecê, a falta de projetos do governo do estado na região voltados para a agricultura. Apesar do passado glorioso com o feijão, os 19 municípios têm acumulado nos últimos anos perdas significativas na produção agrícola, o que contribui para a região ter atualmente o segundo menor PIB da Bahia. Para ele, só há uma solução: “o governo precisa chegar junto dos produtores e dos prefeitos e ajudar a planejar”.
Entre 2002 e 2006, a participação da região no Valor da Produção Agrícola da Bahia era de 2,7%. No governo mais recente, entre 2015 e 2019, a cota caiu para 1,6%, segunda menor do interior do estado. “Em todos os cantos em que a gente chega, entende que as pessoas que vivem no campo, às vezes, só precisam de uma pequena ajuda do poder público. Mas essa ajuda hoje não chega. Em alguns lugares, os agricultores não têm nem equipamentos, como um trator, através de uma associação, para ajudar na produção”, citou Neto.
O pré-candidato citou duas áreas que, se seguido o exemplo dos projetos de irrigação em Juazeiro, poderiam virar novos vetores de expansão agrícola da Bahia e do Brasil: o Baixio e o Platô de Irecê. “Visitei o Baixio e vi que ainda temos poucas pessoas produzindo lá. É preciso acelerar a ocupação e iniciar a produção. Chegar junto aos prefeitos e planejar a área. O estado precisa entregar serviços de saúde, de educação. Dar infraestrutura, porque o que vemos são estradas vicinais e rodovias em estados ruins de conservação”, disse.
Neto citou, sobretudo, a escassez de água e a falta de projetos do governo do estado para a irrigação. No caso do Baixio, a obra demorou 15 anos e deu-se por concluída em abril de 2015, porém irrigando apenas um terço do previsto no projeto inicial. Ainda assim, passados sete anos, os lotes irrigados seguem sem qualquer produção. No caso do Platô, a ausência de projetos de abastecimento de água por parte do governo do estado deixa uma área de 15 mil km², de topografia plana e solo fértil, sem cobertura produtiva.
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