Chanceleres de EUA e China se reúnem em meio a tensões por Taiwan
Os chefes da diplomacia de Estados Unidos e China, Antony Blinken e Wang Yi, respectivamente, reuniram-se nesta sexta-feira (23) em Nova York, em meio a tensões bilaterais sobre Taiwan.
Um mês depois, a presidente da Câmara de Representantes (Deputados) dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, viajou para Taiwan, provocando a ira de Pequim e renovando as tensões entre as duas grandes potências.
Em uma entrevista no domingo (18), o presidente americano, Joe Biden, disse estar pronto para intervir militarmente, caso Pequim ataque Taiwan.
Na reunião com Blinken, Wang acusou os Estados Unidos de "enviarem sinais muito ruins e perigosos", que estimulam Taiwan à independência, de acordo com um comunicado do Ministério chinês das Relações Exteriores.
Wang disse a Blinken que a China deseja uma "reunificação pacífica com Taiwan e que, "quanto mais atividades pela independência de Taiwan" foram realizada, haverá menos possibilidades de uma "solução pacífica", frisou a Chancelaria chinesa.
Em um aparente sinal de uma leve redução das tensões entre ambas as potências, o ministro chinês se reuniu em Nova York com o enviado americano para o clima, o ex-secretário de Estado John Kerry, embora Pequim tenha suspendido a cooperação com Washington nesta matéria, em retaliação à visita de Pelosi a Taiwan.
Em um discurso na quinta-feira (22), Wang voltou a expressar o profundo mal-estar de Pequim pelo apoio dos EUA à ilha de Taiwan.
"A questão de Taiwan está-se tornando o ponto de tensão mais arriscado nas relações EUA-China", disse ele. sct-lb/nr/kar/dg/ad/tt"Se mal administrada, pode devastar as relações bilaterais", alertou, em conferência no "think tank" Asia Society. contempla a primeira ajuda militar direta dos Estados Unidos à ilha asiática superou, recentemente, uma etapa
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