Capitão Alden repudia invasões de terra e lembra que governo Bolsonaro combateu ocupações

Após tomar ciência da invasão do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de duas fazendas na região da Chapada Diamantina, o deputado federal eleito Capitão Alden (PL) repudiou o ocorrido e manifestou temor pelo futuro dessas áreas e de fazendeiros com a proximidade do próximo governo do presidente eleito Lula (PT).

No sábado (12), cerca de 100 famílias do Movimento ocuparam a Fazenda Gentil, no município de Maracás, e no domingo (13), foram 150 famílias que ocuparam a Fazenda Redenção, localizada entre os municípios de Planaltino e Irajuba.

“É de se lamentar que o tempo das invasões esteja voltando ao Brasil. Quem sofre com isto é o empresário, o fazendeiro, o agro que vê as suas propriedades sendo tomadas à força, enquanto o próximo presidente da República bate palmas para isto. Fico imaginando o que os invasores disseram ao adentrar essas terras. Talvez tenham dito ‘perdeu, mané'”, disse o deputado.

Alden enfatizou, ainda, a importância da política armamentista para a proteção dessas áreas. “Ainda bem que o governo do presidente Jair Bolsonaro defendeu esta pauta de proteção e legítima defesa. Por isso mesmo, os índices de invasões, nos últimos quatro anos, registrou queda histórica”, completou.

A Câmara de Conciliação Agrária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) registrou 11 invasões de fazendas no país em 2021. Em 2019, foram sete e, no ano passado, apenas seis. Trata-se dos menores números de ocupações feitas pelos movimentos sociais no Brasil desde 1995, quando o Incra começou a registrar as estatística.

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