Eleições nos EUA: Republicanos estão a um assento do controle da Câmara; Democratas levam Senado

Foto: Jim Urquhart/Reuters
Apuração de votação, que ocorreu há uma semana, está próximo da conclusão nesta terça-feira (15).

resumo

  • Nos EUA, não há um órgão oficial de contagem nacional dos votos. A Associated Press faz as principais projeções:

  • Câmara: Democratas 205 x 217 Republicanos (projeção da AP às 08h03).

  • Senado: Democratas 50 x 40 Republicanos (projeção da AP às 08h03).

  • São necessários 218 deputados e 51 senadores para controlar cada uma das Casas.

  • No Senado, apenas 1/3 é renovado; democratas já tinham 36 senadores e republicanos, 29.
Últimas atualizações

Republicanos perto da vitória na Câmara

O Partido Republicano está a um assento do controle da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Os republicanos conquistaram duas vitórias na Califórnia e uma em Nova York.

Agora, os republicanos têm 217 assentos na Casa - é preciso ter 218 para obter a maioria e, portanto, o controle da Câmara.

A vitória representa o principal revés do atual presidente Joe Biden, democrata. Com o controle dos rivais políticos na Câmara, a segunda parte de sua gestão
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Disputa pelo comando da Câmara de Representantes ainda segue nos EUA, e os republicanos precisam de 7 cadeiras para tirá-la dos democratas.
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Democratas comemoram vitória no Senado e republicanos se culpam pela derrota. "Quem teria pensado há dois meses que aquela 'onda vermelha' se tornaria uma gota muito pequena", disse Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara dos Representantes. Já Donald Trump, que se prepara para uma possível nova candidatura presidencial em 2024, culpou Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, pela derrota. Leia mais aqui.
Nancy Pelosi em entrevista ÀBC neste domingo (13). (Foto: Reprodução/Reuters)
Democratas mantêm controle do Senado

A candidata do Partido Democrata, Catherine Cortez Masto, foi reeleita senadora pelo estado de Nevada, segundo a Associated Press. Com a vitória dela e do ex-astronauta Mark Kelly, no Arizona, os democratas garantem maioria no Senado após uma apertada disputa com os republicanos. Leia a reportagem.

Para alcançar a maioria no Senado, um partido precisa ter pelo menos 51 votos (são 100 assentos ao todo). A vitória de Catherine garante 50. Nos EUA, quando uma votação empata no Senado, quem entra para decidir é o vice-presidente. Hoje, quem ocupa o cargo é Kamala Harris, do Partido Democrata. Desta forma, os aliados de Biden já teriam 51 votos assegurados.
Vitória de Catherine Cortez Masto garante ao Partido Democrata manter o controle do Senado na segunda parte do mandato do presidente Joe Biden (Foto: David Swanson/Reuters)

Por que o resultado de Nevada é importante?

O Senado americano é composto por 100 cadeiras. Os Democratas e os Republicanos estão empatados com 49 vagas cada.

Uma vitória da democrata Catherine Cortez Masto em Nevada pode garantir a maioria para o Partido Democrata, que ficaria com 50 vagas. Só que nos EUA, o vice-presidente do país tem direito a um voto de desempate no Senado. Como Kamala Harris é democrata, o partido poderia contar com 51 votos.

Caso o republicano Adam Laxalt ganhe em Nevada, aí a disputa continua, só que na Georgia. Isso porque lá não foi atingido o mínimo de votos para eleger um candidato e haverá segundo turno no dia 6 de dezembro. Se os republicanos ganharem nos dois estados, ficam com 51 cadeiras.

A disputa no Alaska ainda não está definida, mas a concorrência é entre dois candidatos republicanos e a vaga deles já está na contagem atual de 49 cadeiras.
Há 3 dias

Filho de brasileiros será deputado no Congresso dos EUA
George Santos faz campanha em Nova York, Estados Unidos, no dia 5 de novembro de 2022 (Foto: Mary Altaffer/AP)
Filho de pai mineiro e mãe fluminense, George Santos nasceu e cresceu no Queens, em Nova York. Ele conquistou uma cadeira na Câmara dos Representantes nas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, em uma disputa histórica entre dois candidatos abertamente gays concorrendo à mesma vaga.

O republicano George Santos venceu o democrata Robert Zimmerman pela vaga deixada pelo democrata Tom Suozzi no 3º Distrito do Congresso de Nova York.

No entanto, Santos não é um defensor dos direitos LGBTQIA+. Suas propostas estão mais voltadas para a questão econômica e em defesa dos direitos dos imigrantes no país. Leia aqui o perfil de George Santos.
Há 3 dias

Astronauta democrata vence no Senado, e disputa volta a cenário de empate
O astronauta e senador democrata dos EUA Mark Relly, que venceu a disputa pelo Senado no Arizona, durante comício no início de novembro de 2022. (Foto: Alberto Mariani/ AP )
Os democratas levaram outra disputa crucial no Arizona: um astronauta que já participou de quatro missões espaciais venceu a disputa no estado para o Senado - onde o cenário é mais incerto, derrotando o republicano Blake Masters, um empresário do mercado de capital de risco.

Mark Kelly, que também serviu a Marinha, sobreviveu a um tiro na cabeça durante uma tentativa de assassinato em 2011 e virou um forte crítico da posse de armas. Foi uma vitória, portanto, simbólica, mas que também indicou a chance de os democratas vencerem no Senado.

Isso porque a corrida pelo controle da Casa ficou empatada - agora, segundo projeções da AP, republicanos e democratas têm, cada um, 49 votos. Faltam Nevada e Georgia.

Porém, no Senado, a vice-presidente do país - a democrata Kamala Harris - tem direito a voto de desempate.
Há 3 dias

Democrata derrota negacionista para posto de autoridade máxima das eleições no Arizona

Em meio a disputas apertadas, contagens lentas e avanço de negacionistas, uma vitória do Partido Democrata na madrugada deste sábado (12) chamou a atenção.

O democrata Adrian Fontes, ex-fuzileiro naval, conquistou o principal cargo em jogo nas eleições do Arizona - o de secretário de Estado, responsável por determinar as regras das eleições e, principalmente, certificar o resultado por lá.

O destaque, neste caso, é que ele derrotou um dos principais negacionistas que concorriam nestas eleições dos EUA: o republicano Mark Finchem, que era visto como uma das maiores ameaças à democracia norte-americana.

O motivo: Finchem foi um dos participantes da invasão ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. Até hoje, ele contesta a vitória do presidente Joe Biden nas urnas naquele ano.
Fonte: G1

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