Faltando quatro dias para a posse, Jerônimo precisa definir nomes para 10 secretarias
O governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) anuncia nesta quarta-feira (28), às 16h, no auditório do Desenbahia (Avenida Paralela), sede da transição, novos nomes que irão integrar o secretariado a partir de janeiro. A expectativa é que o petista complete o time do primeiro escalão. Faltando quatro dias para a posse, restam dez secretarias sem titulares divulgados.
Jerônimo ainda não anunciou os chefes das secretarias de Administração (Saeb); Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); Cultura (Secult); Desenvolvimento Urbano (Sedur); Planejamento (Seplan); Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); Desenvolvimento Econômico (SDE); Políticas para as Mulheres (SPM); Segurança Pública (SSP); e Comunicação (Secom).
Alguns nomes já são tidos como certo, a exemplo do jornalista Bruno Monteiro, assessor do senador Jaques Wagner (PT), para a Secult. O martelo teria sido batido no último sábado (24), durante um encontro entre o senador e Jerônimo, no Desenbahia. O governador eleito chegou a procurar alguém com um perfil mais parecido com o da cantora Margareth Menezes, futura ministra da Cultura, mas, tudo indica, acabou cedendo à indicação de Monteiro, que também é produtor e tem relações com o segmento.
Outra situação tida como certa é a manutenção do jornalista André Curvello na Secom. Está definido também que a Setre ficará com o PCdoB. A pasta atualmente é comandada pelo presidente estadual do partido, Davidson Magalhães. Já a Sedur deverá continuar sob a batuta do PSD – a cotada é a deputada estadual Jusmari Oliveira, que não conseguiu a reeleição.
O PSB, que ainda não emplacou nenhuma secretaria, deve indicar o titular da SDE, embora o PSD também esteja de olho na pasta. O Podemos, que incorporou o PSC, sigla da base de Jerônimo desde o segundo turno das eleições deste ano, pleiteia a Secti, com a indicação do futuro presidente estadual da legenda, Heber Santana. Mas a secretaria pode ainda ficar na cota do PSB, segundo especulações entre os aliados do governador eleito.
Um dos anúncios mais aguardados é o do futuro secretário de Segurança Pública. O PT vetou um militar para o posto, e o nome pode surgir das polícias Civil ou Federal ou até mesmo do Ministério Público. Outra indefinição é se o vice-governador eleito Geraldo Júnior (MDB) acumulará ou não o comando de uma pasta, o que dependeria de uma disposição pessoal e política de Jerônimo.
Até agora, Jerônimo anunciou 17 nomes do primeiro escalão, o que inclui a Procuradoria Geral do Estado (PGE). A maior parte desses quadros foram indicações do PT, de Wagner, do atual chefe do Executivo estadual, Rui Costa (PT), e do próprio governador eleito.
Política Livre
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