Flávio Dino avalia policiais LGBTQIA+ para comando da PRF
Policial rodoviária federal Páris Borges foi sugerida a Flávio Dino para comandar a corporação |
Páris é uma policial trans e faz parte da Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTI+ e do grupo Policiais Antifascismo.
Seu nome é defendido por conselheiros que pleiteiam uma mudança mais profunda no perfil da corporação, marcada por atos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
O atual direitor-geral, Silvinei Vasques, declarou voto em Bolsonaro nas redes sociais e conduziu uma operação padrão no segundo turno das eleições de 2022, com foco no Nordeste, onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem historicamente um desempenho forte.
O governo federal exonerou Vasques nesta terça-feira. Ele é investigado por três atos, todos relacionados a um possível favorecimento ao atual presidente nas eleições deste ano.
Outro nome sugerido a Dino é o do policial Fabrício Rosa, fundador o grupo Policiais Antifascismo e também defensor das causas LGBTQIA+. Ele está no gabinete de transição de governo e foi candidato em 2022 a deputado estadual em Goiás pelo PT.
Os dois não são unanimidades. Há quem defenda uma transição mais suave para evitar embates com a categoria.
Juliana Braga, Folhapress
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