Ataque a tiros deixa mais 2 feridos em Israel, e cresce temor de escalada de conflito
Adolescente palestino teria atirado em pai e filho horas após ataque a sinagoga deixar sete mortos no país |
O ataque ocorre menos de um dia após outro episódio semelhante em uma sinagoga de Jerusalém Oriental deixar ao menos sete mortos e outros três feridos na noite de sexta-feira (27). Até o momento, cerca de 42 pessoas foram detidas para ser interrogadas sobre o caso.
As vítimas do ataque deste sábado teriam 20 e 59 anos. O filho era voluntário do serviço de emergência médica Magen David Adom, mas não estava trabalhando no momento, informou o Times of Israel. Ele e o pai estão em estado grave, mas estável.
A polícia local identificou o atirador como um menino palestino de 13 anos. Ele foi localizado pelos agentes e ferido e agora recebe tratamento em um hospital da região. Ainda segundo o Times of Israel, ele teria sido ferido por dois transeuntes que caminhavam armados.
O país ativou o nível de alerta nacional mais alto e reforçou a presença de agentes de segurança em Israel e na Cisjordânia após a sequência de ataques. O comissário de polícia Kobi Shabtai disse que uma equipe da unidade de contraterrorismo de elite Yamam foi enviada a Jerusalém.
Os ataques se dão em um momento de crescente tensão em Israel. A morte de ao menos dez palestinos na última quinta-feira (26) em ações do Exército de Israel, liderado pela coalizão política mais à direita que o país já viu, exacerbou a crise com a Palestina.
O último ano foi o mais violento em Israel e nos territórios palestinos desde 2004, com cerca de 250 mortes de palestinos na Cisjordânia e 30 mortes de israelenses. Outros 49 palestinos morreram na Faixa de Gaza, em uma ação de três dias de bombardeios israelenses em agosto. Desde o início de janeiro, 31 palestinos foram mortos.
Folha de S. Paulo
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