Amab rejeita exigência de juiz para contratação de diretor travesti ou transgênero
A Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) não atendeu ao pleito do juiz auxiliar da 12ª Vara de Relações de Consumo, Mário Soares Caymmi Gomes, e não tomará como requisito para contratação de diretor de Direitos Humanos da entidade a condição de que a pessoa se identifique como travesti ou transgênero. O posicionamento da Amab foi realizado por meio de nota enviada a este Política Livre.
“A Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) reconhece a importância de seu trabalho e sua luta, porém, neste momento, não foi possível atender ao pleito do nobre associado [o juiz Mário Soares Caymmi Gomes]”, diz a nota da Amab. Este Política Livre havia solicitado entrevista com o presidente da Associação, o desembargador Júlio Travessa; a entidade, entretanto, manifestou-se via nota da Diretoria.
A nota ainda diz: “O juiz Mário Soares Caymmi Gomes é um magistrado valoroso, de notório saber jurídico, com uma história de militância em prol dos direitos humanos e das minorias, tanto que foi convidado para assumir a Diretoria de Direitos Humanos da entidade associativa”.
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Davi Lemos
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