Dilma e Lula discutem nome de Alckmin para conselho do banco dos Brics

A ex-presidente Dilma Rousseff
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que relutava em assumir a presidência do banco do Brics, o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, responderá diretamente ao presidente Lula (PT) sobre sua gestão na instituição —e não ao Ministério da Fazenda, hoje comandado por Fernando Haddad, como ocorreu com antecessores dela.

A condição de ex-presidente, e ainda a proximidade pessoal dela com Lula, tornaram a situação natural. E era uma das premissas para que ela aceitasse a missão.

Dilma também conversou com Lula sobre a necessidade de ter, na estrutura do banco, representantes do Brasil alinhados com a visão dela sobre a economia brasileira e também sobre as relações internacionais.

Há alguns dias, ela, Lula e Haddad discutiram nomes que devem ser indicados ao conselho de governadores, que tem os representantes dos países que integram o bloco, e ao conselho de diretores do banco.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que é também ministro da Indústria e Comércio, será convidado para representar o Brasil no conselho de governadores como uma espécie de suplente de Fernando Haddad —que, como titular da Fazenda, integra o colegiado.

Outro nome que chegou a ser cotado para um dos cargos de representação foi o da ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação, mas ainda não há definição sobre os demais indicados além de Geraldo Alckmin.

Mônica Bergamo/Folhapress

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