Fábrica de café interditada apresenta 83 irregularidades

Conclusão de relatório sobre condições encontradas em fábrica de café de Uberaba (Triângulo Mineiro), interditada na última quinta-feira (11/5), apresentou 83 irregularidades.

Segundo informações divulgadas nesta terça-feira (16/5) pela chefe do Departamento de Vigilância Sanitária de Uberaba, Luiza Vilela, fiscais constataram desde a presença de ratos nos ambientes de torrefação até o uso de alvará irregular.

Uma mulher, responsável pela empresa, chegou a ser presa e encaminhada ao presídio local. Após audiência em custódia, ela foi colocada em liberdade

“A gerente apresentou documentação de uma empresa antiga, com CNPJ já baixado, para tentar burlar o monitoramento”, contou Vilela.

Além disso, entre as 83 irregularidades na fábrica de café, foram constatadas condições sanitárias insatisfatórias; misturas de impurezas, como cascas e paus, para dar volume ao produto final e ausência de seleção de fornecedores.

Ainda conforme a chefe do Departamento de Vigilância Sanitária de Uberaba, a empresa de café, inicialmente, foi vistoriada por equipe de laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Vilela explicou que nesse momento a fábrica tenta regularização dos documentos de alvará para conseguir voltar a funcionar, sendo que, inicialmente, deve enviar ao Estado um projeto arquitetônico atualizado.

Crime contra o consumidor

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a mulher, inicialmente, foi autuada na tarde da última quinta-feira (11/5). O motivo seria a comprovação de que ela misturou gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vender ou expor o produto como puros por preço estabelecido para os demais, mais alto custo. O crime está%u0301 previsto no Artigo 7, inciso III, da Lei 8.137/90.

Anteriormente, houve notificação e análise de equipe da Fundação Ezequiel Dias (Funed), sendo que depois disso fiscais da Vigilância Sanitária Municipal realizaram interdição cautelar e apreenderam 16 toneladas de café%u0301, dentro da empresa. O produto foi descartado.

História por Renato Manfrim /msn.com

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