PCO destoa de clima pró-Lula em ato de 1º de Maio e critica novo salário mínimo
Membro da Executiva Nacional do PCO (Partido da Causa Operária), Antônio Carlos Silva, o Toninho, criticou o convite feito por sindicalistas para que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) participasse do ato unificado das centrais nesta segunda-feira (1º), Dia do Trabalho, no Vale do Anhangabaú em São Paulo.
Um dos primeiros a discursar no ato, Silva chamou o chefe do Executivo paulista de “inimigo do trabalhador”. “Aqui não é lugar do Tarcísio. Hoje é dia de luta da classe trabalhadora”, disse.
Legenda de esquerda radical, o PCO costuma criticar outros partidos do campo progressista e chega a fazer coro à direita bolsonarista em alguns tópicos, como a defesa da liberdade total nas plataformas de internet e o direito à posse de armas.
O partido lançou no último domingo (30) um abaixo-assinado contra o PL das Fake News (PL 2630/2020). A petição online já conta com mais de 3.700 assinaturas. A meta da legenda é alcançar 10 mil signatários ainda neste feriado.
Silva também se posicionou sobre a organização do evento que, por meio de pulseiras, dividiu o público entre setores no ato. O integrante do partido pediu a liberação do que chamou de política de “cercamento” no local.
Além disso, afirmou considerar pequeno o aumento do salário mínimo anunciado pelo presidente Lula (PT). O piso nacional passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. De acordo com ele, “o aumento não pode ser equivalente ao valor de um pão francês”, destacando uma diferença correspondente a R$ 0,60 por dia.
Kátia Flora, Lucas Monteiro e vinícius barboza, Folhapress
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