Em meio a crise de Bivar com ACM Neto, executiva do União Brasil age para tirá-lo da presidência da sigla
Dois líderes proeminentes do União Brasil estão atualmente envolvidos em uma disputa: o deputado Luciano Bivar (PE), presidente atual do partido, e o ex-prefeito de Salvador e secretário-geral da agremiação, ACM Neto. O conflito teve início quando Bivar interveio no diretório do Amazonas e, de maneira unilateral, convocou a convenção estadual na tentativa de eleger lideranças alinhadas a ele. Desde sua fundação, o partido tem lidado com divergências internas, que se estendem para estados como Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Acre, culminando, em alguns casos, em pedidos de desfiliação. A reportagem é do jornal “O Globo”.
Devido ao impasse no Amazonas, a maioria dos membros da direção nacional — sete entre os dez membros — emitiu uma nota de crítica a Bivar, que foi enviada aos parlamentares do partido. A insatisfação em relação ao presidente da sigla tem crescido, e um grupo dentro do União Brasil está se mobilizando para evitar sua reeleição como líder do partido. Apesar de ainda não haver um consenso sobre quem o substituiria, a ideia de impedir sua reeleição no próximo ano tem ganhado apoio.
Entre os críticos de Bivar, existe a percepção de que suas intervenções nos estados têm como objetivo principal assegurar sua maioria dentro do partido e evitar a ascensão de outros líderes. A nota enviada aos parlamentares foi assinada por ACM Neto, José Agripino Maia (ex-senador), Ronaldo Caiado (governador de Goiás), Professora Dorinha Seabra (senadora por Tocantins), Mendonça Filho (deputado federal por Pernambuco), Davi Alcolumbre (senador pelo Amapá e ex-presidente do Senado) e Bruno Reis, prefeito de Salvador.
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