Evangélicos querem ‘oficializar’ bancada própria para ter vaga no colégio de líderes da Câmara

Sóstenes Cavalcante

Os deputados evangélicos preparam um novo avanço para ocupar mais espaços na Câmara. Pressionam pelo reconhecimento oficial da bancada evangélica na Casa, o que lhes garantiria assento nas reuniões do colégio de líderes, grupo que se encontra semanalmente para definir a pauta do plenário e negociar votações. Hoje, os evangélicos se organizam através da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), presidida por Silas Câmara (Republicanos-AM).

A pressão acontece após o reconhecimento da bancada negra, aprovado em plenário na última quarta-feira, 1. Houve, inclusive, acordo com Antônio Brito (PSD-BA), relator e principal articulador da iniciativa da bancada negra, para que ele assinasse o requerimento para criar a bancada evangélica.

“Um assento no colégio de líderes facilita o trabalho ideológico para segurar e ou pautar projetos, pois a definição da pauta da semana sai da reunião do colégio de líderes”, diz o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) à Coluna.

Augusto Tenório/Estadão Conteúdo

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