Trabalhadores da BahiaGás protestam contra privatização da estatal

Trabalhadores da BahiaGás, junto com a Sindiquímica Bahia, protestam, na manhã desta sexta-feira (17), em frente à sede da distribuidora, no bairro do Stiep, em Salvador, contra a possibilidade de venda e privatização da estatal. De acordo com o referido sindicato, há “preocupação com o preço do combustível” após uma privatização, assim como ocorreu com a Refinaria Landulpho Alves.

A hipótese de privatização da companhia foi levantada em maio deste ano, após o governo estadual publicar, no Diário Oficial do Estado (DOE), a contratação do Grupo Genial para realizar um estudo para avaliar a empresa para uma eventual venda. À época, o governador Jerônimo Rodrigues disse que não existia diálogo sobre privatização ou venda da Bahiagás, mas, sim, de um “ajuste de capital a ser feito”.

No último dia 23 de outubro, inclusive, representantes de uma comissão de trabalhadores da Bahiagás fizeram um pronunciamento na Tribuna Popular da Câmara Municipal de Salvador (CMS), para defender a interrupção de um suposto processo de venda das ações do governo estadual.

Conforme os representantes, a gestão estadual contratou uma empresa no valor de R$ 4 milhões para fazer um estudo sobre a privatização da Bahiagás. Apulchro Dalto Motta Filho afirmou, na ocasião, que “a Bahiagás foi fundada pelo Governo do Estado da Bahia na década de 90, e a partir de então, até os dias atuais, houve muito investimento em infraestrutura e capacitação interna”. Assim, segundo ele, não há motivos para vender a companhia.

Em atividade desde 1994, atualmente a BahiaGás é uma empresa de economia mista. Além do abastecimento de veículos movidos a GNV (Gás Natural Veicular), o gás natural é ainda distribuído pela Bahiagás para indústrias, hospitais, restaurantes e condomínios.


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