Petrobras conclui primeira perfuração de poço na Margem Equatorial
Estatal diz ter seguido protocolos de segurança ao meio ambiente |
Segundo a estatal, a perfuração do poço foi concluída com segurança e seguiu protocolos rigorosos de operação em águas profundas. Também foi reforçado, em nota, que foram respeitadas a população e o meio ambiente da região.
O plano é começar a segunda perfuração em fevereiro, dessa vez no poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste. Estão previstos estudos complementares para coletar informações geológicas da área, avaliar o potencial dos reservatórios e planejar as próximas atividades exploratórias.
A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, engloba as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás.
Investimentos
No Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobras previu o investimento de US$
3,1 bilhões para pesquisas na Margem Equatorial. A expectativa é
perfurar 16 poços ao longo desses quatro anos. No entanto, a exploração
das reservas encontradas na região, sobretudo próximo à foz do Rio
Amazonas, é criticada por grupos ambientalistas pelo risco de impactos à
biodiversidade.
Os trabalhos na Bacia Potiguar contam com o aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A licença de operação para a perfuração do poço de Pitu Oeste e do poço Anhangá foram obtidas em outubro de 2023.
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