Bolsonaro deve questionar delação de Cid no STF
Os advogados pretendem sustentar que a colaboração do ex-ajudante de ordens pode não ter sido voluntária, já que ele estava preso e sob intensa pressão.
Um dos fatos que endossariam a suspeita seria a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de proibir Cid de receber a visita da própria mulher, Gabriela, quando estava preso.
Gabriela era investigada no inquérito que apura a falsificação de cartões de vacina dela, de familiares e de Bolsonaro. Por isso não poderia manter contato com o marido, que também era foco das apurações.
A proibição foi determinada no dia 23 de agosto de 2023. Duas semanas depois, Cid fechou acordo de delação com a Polícia Federal, homologado no dia 9 de setembro por Alexandre de Moraes.
Interlocutores de Cid afirmam que o acordo foi espontâneo e que a decisão de delatar ocorreu antes de ele ser proibido de se encontrar com Gabriela.
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