Damares e líder do PL criticam ação da PF contra Bolsonaro e ex-ministros; Mourão não comenta
“[Recebi as informações] com indignação, mas nenhuma surpresa. A gente sabe como funciona o regime!
O Brasil está vendo. Mesmo aqueles que não acreditavam quando a gente
falava, hoje estão vendo como o regime atua. Que Deus tenha misericórdia
do Brasil”, disse.
Integrantes do governo Bolsonaro ainda evitam declarações sobre a operação desta quinta, que investiga uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder.
O senador e ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse à reportagem que não tinha maiores informações sobre a ação da PF e não iria comentar.
O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), afirmou pelas redes sociais que o “regime” instalado no país “acua, persegue, silencia e aplaca a oposição” para exterminar politicamente opositores. Um dos alvos da PF é o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
“O Regime instalado no país, a partir de um inquérito sem precedentes num Estado de Direito, avança ainda mais sobre lideranças da oposição, avança sobre um partido politico e sobre inclusive membros das forças armadas e a própria”, declarou.
“Acua, persegue, silencia e aplaca a oposição no Brasil querendo exterminar politicamente os seus opositores com a mão de ferro do judiciário e a Polícia do Estado. Agoniza a democracia brasileira!”
As informações que embasaram a operação foram coletadas na delação premiada do principal ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. Entre os alvos das medidas de busca e apreensão estão os ex-ministros general Augusto Heleno, Braga Netto e Anderson Torres.
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