Rio confirma primeira morte por dengue neste ano; cidade vive estado de emergência
Foto: Divulgação |
“A dengue foi a causa da morte. Ele já estava desnutrido e houve um agravamento no quadro de desidratação, que o levou a óbito”, afirmou Soranz.
Ainda de acordo com o secretário, uma outra morte causada pelo vírus está sendo investigada.
O Rio de Janeiro vive uma epidemia de dengue, conforme anunciou o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), na sexta-feira (2). O número de internações por causa da doença chegou a 362 em janeiro. É o maior registro da série histórica iniciada em 1974.
Neste ano já são 14.906 casos, mais da metade de todo o período de 2023 que teve 22.866 casos e seis mortes.
“A região oeste do Rio, os bairros de Campo Grande e Bangu são os mais atingidos.
As pessoas têm que eliminar focos da dengue. É aconselhável o uso de repelentes”, afirmou Soranz. O decreto de Paes também prevê a reserva de leitos nos hospitais da rede municipal para pacientes com dengue. Carros fumacê —que lançam inseticida contra o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença— vão circular com mais frequência nas áreas com maior incidência da doença. Na sexta-feira (2), a prefeitura anunciou que usará 16 veículos do tipo.
Segundo a prefeitura, os principais anos epidêmicos foram: 1986, 1991, 2002, 2008 e 2012.
Existem quatro sorotipos do vírus de dengue (1, 2, 3 e 4), para cada um deles o indivíduo desenvolve imunidade permanente depois de infectado, e cada pessoa pode ter os quatro sorotipos da doença. A maioria dos pacientes desenvolve a forma clínica leve e autolimitada, e uma pequena parte progride com sinais de gravidade.
O período de incubação é em média de cinco a seis dias, podendo chegar a 10 dias.
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