Sistema prisional terá cães e gatos para capacitar reclusos
Medida deve ser implantada em todo o Brasil |
Segundo a decisão, as orientações têm como base os modelos do Centro de Detenção Provisória de Taubaté e da Penitenciária de Tremembé 1, onde projetos envolvendo cães e gatos “se consolidaram como importantes ferramentas de ressocialização dos indivíduos privados de liberdade, de humanização do sistema de execução penal e de desenvolvimento da afetividade, bem como dos aspectos sociais, morais e éticos, de forma a contribuir para a construção da paz social”.
Padronização
A partir dessas iniciativas, foram criadas diretrizes que buscam uma
padronização na instalação dos canis e gatis, como o uso do Acordo de
Cooperação Técnica (ACT) como instrumento para pactuação entre o poder
Executivo, Judiciário e as prefeituras municipais, por exemplo, para
viabilizar os projetos locais. Além disso, são sugeridos convênios com
faculdades e escolas técnicas em veterinária para a promoção de cursos
para pessoas privadas de liberdade.
Além da capacitação para serviços de cuidados com os animais, a resolução sugere ainda o aprendizado sobre treinamento de cães para serem animais de assistência, cão-guia, cão-ouvinte ou cão de serviço.
Também foram estabelecidas regras como a obrigatoriedade de vacinar, vermifugar e castrar os animais, antes de serem inseridos nas instituições prisionais; e a proibição de participação no projeto, por pessoa privada de liberdade por praticar abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais.
Entre os objetivos destacados na medida estão a qualificação profissional dos reclusos, possibilitando a volta ao mercado de trabalho, tanto pela contratação por empresas de diversos ramos, quanto pelo empreendedorismo autônomo. Com isso, o programa busca também aumentar as chances de empregabilidade no momento de reinserção social e diminuir a reincidência criminal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria.