Andrade Gutierrez e Novonor, ex-Odebrecht, vencem licitação de obras de refinaria pivô da Lava Jato
Refinaria Abreu e Lima passará por ampliação para produzir 13 milhões de litros de Diesel S10 por dia quando concluída |
Desde a Lava Jato, operação que desmontou um esquema de corrupção em obras da Petrobras, as companhias viviam uma seca de grandes projetos. A Odebrecht, por exemplo, teve de recorrer à Justiça para não quebrar e entrou em recuperação judicial. A Andrade passou por uma reestruturação. Agora as duas estão de volta ao jogo.
A reportagem apurou que a Consag, empresa da Andrade Gutierrez que atua no mercado privado, venceu dois lotes, o A e o B, cujos valores são da ordem de R$ 3,9 bilhões. A empresa foi a primeira a sair da black list da Petrobras há quatro anos, depois de reformar seu programa de compliance. Procurada, a empresa não quis comentar.
A Tenenge, empresa da Novonor (antiga Odebrecht), também ficou com dois lotes. Mas as cifras são bem maiores, acima de R$ 8 bilhões. Procurada, a empresa não respondeu. Outras três companhias venceram a disputa. E um lote deu vazio.
As obras são do segundo trem da Rnest e vão ampliar de 100 mil para 260 mil barris por dia a produção de diesel S10. O projeto tem o objetivo de trazer autossuficiência do combustível para o País e foi aprovado no ano passado pelo Conselho de Administração.
Hoje a Rnest é responsável por 6% da capacidade de refino da Petrobras e 15% de toda produção de S10 da empresa.
A Refinaria Abreu e Lima tem um histórico de corrupção desde o 1º mandato do governo Lula chegando até a administração de Dilma Rousseff.
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