Opinião – Wagner se auto-atribui missão difícil de ajudar campanha de Geraldo Jr. a entrar nos trilhos
O senador Jaques Wagner (PT) se auto-atribuiu uma missão complexa na semana passada. Dar uma colaboração na campanha do vice-governador Geraldo Jr. (MDB) à Prefeitura de Salvador de forma que ela possa, definitivamente, entrar nos trilhos.
Há muitas queixas. E também dificuldades sérias no corpo da campanha, embora se destaque como a mais evidente entre elas a demora na escolha do vice do candidato, para cuja definição Wagner recebeu um verdadeiro apelo para colaborar com o emedebista.
De fato, não se trata de uma tarefa fácil. Ainda que não se saiba até agora ao certo o que tem travado a escolha do companheiro de chapa de Geraldo Jr. – a cada dia surgem novas versões para o problema -, a única certeza é de que ela não sai por agora.
A demora, naturalmente, atrapalha a organização da campanha e deixa impacientes os vereadores e candidatos à Câmara Municipal da base, cujo êxito até o momento foi pressionar – e conseguir – colocar como coordenadora-geral a deputada federal Lídice da Mata (PSB).
Mas faltam ainda outras definições importantes a serem feitas, fundamentais ao andamento da campanha, com as quais muitos acreditam que talvez o senador petista consiga colaborar, tarefa de que uns tantos outros, no entanto, duvidam.
Um dos motivos é que, como líder do governo no Senado, Wagner tem muitos problemas a administrar em Brasília, o que não lhe assegura tempo para envolver-se em questiúnculas eleitorais em Salvador, ainda mais deste porte.
O problema é que o senador se sente responsável pela indicação de Geraldo Jr. à Prefeitura, já que defendeu abertamente seu nome em detrimento de nomes do próprio PT e de outros partidos da base que não teriam a dificuldade de unir o grupo que o emedebista tem tido.
Política Livre
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