Prefeitos da Grande Porto Alegre pedem que famílias deixem áreas de risco
Cidades como Canoas e São Leopoldo vivem um cenário de caos, com áreas alagadas e famílias isoladas que aguardam por resgate
Com as enchentes causadas pelos temporais que atingem o estado do Rio Grande do Sul nos últimos dias, que deixaram ao menos 56 mortos, os prefeitos das cidades do entorno de Porto Alegre clamam para que os moradores de áreas de risco deixem suas casas.Cidades como Canoas e São Leopoldo vivem um cenário de caos, com áreas alagadas que só podem ser acessadas por barcos e famílias que estão isoladas aguardando por resgate.
Na cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre, a prefeitura informou que tem mais de 50 mil pessoas em áreas de risco afetadas pelos temporais e que emitiu alertas de evacuação. Bairros como Rio Branco, Fátima e Mathias Velho estão entre os mais afetados.
A prefeitura conclamou aos moradores que cedam barcos e atuem como voluntários da Defesa Civil no resgate das famílias.
“A água acabou avançando rápido. Nosso comando é para evacuação de todo o lado oeste da cidade, para retirada de todos esses moradores”, afirmou na manhã deste sábado (4) o prefeito Jairo Jorge (PDT).
A prefeitura disponibilizou ônibus para fazer deslocamento dos moradores das áreas de risco. Cerca de 3.000 pessoas estão em abrigos.
Helicópteros estão sendo utilizados para retirar famílias que estão nos telhados de suas casas nas áreas mais afetadas. No hospital pronto-socorro, pacientes estão isolados no segundo andar da unidade e estão sendo retirados.
Em São Leopoldo, que também fica na região metropolitana de Porto Alegre, o prefeito Ary Vanazzi (PT) fez um “um pedido quase desesperado” para que famílias das regiões nordeste e norte da cidade deixem suas casas.
“Estamos vivendo um dos piores dias da história dos 200 anos da cidade de São Leopoldo”, afirmou o prefeito, que apelou aos moradores que sigam para os abrigos da prefeitura ou casas de parentes.
Ele afirmou que há previsão que o nível da água chegue a dois metros em determinados pontos da cidade.
Na manhã deste sábado, prefeitura emitiu uma alerta para que os moradores do entorno do Arroio João Corrêa deixem suas casas e busquem abrigo. Por medida de segurança, também foi fechado o acesso a uma das pontes sobre o rio dos Sinos na rodovia BR-116.
A situação não é diferente em cidades do interior. Em Roca Sales, uma das cidades mais atingidas pelos temporais de setembro de 2023, o prefeito Amilton Fontana (MDB) relatou dificuldades de comunicação, de envio de mantimentos e de acessos à zona rural da cidade.
“A cidade foi praticamente destruída novamente. Das cheias que tivemos, essa foi a que mais destruiu o município A gente vive um caos, a gente não consegue ir para lugar nenhum. A situação é bem delicada, bem difícil”, afirmou o prefeito em um áudio publicado nas redes sociais.
Foram registrados alagamentos e desmoronamentos na cidade. Ao menos 15 pessoas estão desaparecidas, segundo o prefeito.
João Pedro Pitombo, Folhapress
Na cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre, a prefeitura informou que tem mais de 50 mil pessoas em áreas de risco afetadas pelos temporais e que emitiu alertas de evacuação. Bairros como Rio Branco, Fátima e Mathias Velho estão entre os mais afetados.
A prefeitura conclamou aos moradores que cedam barcos e atuem como voluntários da Defesa Civil no resgate das famílias.
“A água acabou avançando rápido. Nosso comando é para evacuação de todo o lado oeste da cidade, para retirada de todos esses moradores”, afirmou na manhã deste sábado (4) o prefeito Jairo Jorge (PDT).
A prefeitura disponibilizou ônibus para fazer deslocamento dos moradores das áreas de risco. Cerca de 3.000 pessoas estão em abrigos.
Helicópteros estão sendo utilizados para retirar famílias que estão nos telhados de suas casas nas áreas mais afetadas. No hospital pronto-socorro, pacientes estão isolados no segundo andar da unidade e estão sendo retirados.
Em São Leopoldo, que também fica na região metropolitana de Porto Alegre, o prefeito Ary Vanazzi (PT) fez um “um pedido quase desesperado” para que famílias das regiões nordeste e norte da cidade deixem suas casas.
“Estamos vivendo um dos piores dias da história dos 200 anos da cidade de São Leopoldo”, afirmou o prefeito, que apelou aos moradores que sigam para os abrigos da prefeitura ou casas de parentes.
Ele afirmou que há previsão que o nível da água chegue a dois metros em determinados pontos da cidade.
Na manhã deste sábado, prefeitura emitiu uma alerta para que os moradores do entorno do Arroio João Corrêa deixem suas casas e busquem abrigo. Por medida de segurança, também foi fechado o acesso a uma das pontes sobre o rio dos Sinos na rodovia BR-116.
A situação não é diferente em cidades do interior. Em Roca Sales, uma das cidades mais atingidas pelos temporais de setembro de 2023, o prefeito Amilton Fontana (MDB) relatou dificuldades de comunicação, de envio de mantimentos e de acessos à zona rural da cidade.
“A cidade foi praticamente destruída novamente. Das cheias que tivemos, essa foi a que mais destruiu o município A gente vive um caos, a gente não consegue ir para lugar nenhum. A situação é bem delicada, bem difícil”, afirmou o prefeito em um áudio publicado nas redes sociais.
Foram registrados alagamentos e desmoronamentos na cidade. Ao menos 15 pessoas estão desaparecidas, segundo o prefeito.
João Pedro Pitombo, Folhapress
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