Comissão da Câmara aprova projeto de Arthur Maia que reconhece Romaria do Bom Jesus da Lapa como patrimônio cultural imaterial brasileiro
Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados |
O texto estabelece que o poder público deverá fomentar políticas de segurança aos romeiros, promover a celebração dos atos religiosos e a realização de cultos e eventos, a integração dos romeiros no trajeto até o Santuário do Bom Jesus e destinar apoio aos romeiros em todas as ações que envolvam as celebrações e realizações do evento cultural.
Autor do projeto, Arthur Maia lembra que a romaria se confunde com a história da cidade e que essa manifestação cultural e religiosa é transmitida de geração para geração. “Um clérigo português chamado Francisco Mendonça Mar cruzou o Atlântico para se fixar nesse ponto do sertão baiano e aí iniciar as suas pregações para índios, mateiros, sertanejos, vaqueiros, escravos e quilombolas. Em torno desse reduto de fé, cresceu a cidade de Bom Jesus da Lapa, hoje um polo econômico da região oeste da Bahia e norte da nossa fé”, conta o parlamentar, que já foi prefeito da cidade.
Com 333 anos de história, a Romaria do Bom Jesus é a mais antiga do país e tem se destacado como uma das três principais romarias realizadas no Brasil, junto com a Romaria de Aparecida do Norte, no estado de São Paulo e a Romaria do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, no Ceará. “A peregrinação até o Santuário do Bom Jesus, que é considerado uma das maravilhas do Brasil, é uma das manifestações culturais que mais representa o sentido da fé na crença católica no país. O Santuário da Lapa é feito de pedra e luz e tornar a nossa Romaria patrimônio cultural imaterial é mais do que merecido”, disse Maia.
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