Amorim se reúne com Maduro e terá encontro com líder da oposição na Venezuela mundo

O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, com o ditador Nicolás Maduro

Em meio à pressão da comunidade internacional para a Venezuela divulgar as atas eleitorais, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, reuniu-se no final da tarde desta segunda-feira, 28, com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. À noite, o auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda deve se reunir com o líder da oposição no país vizinho, Edmundo González. Ontem, a autoridade eleitoral venezuelana — controlada pelo regime chavista — declarou a vitória de Maduro sobre González, mas há suspeitas de fraude.

A expectativa no governo brasileiro é que Amorim reforce as cobranças sobre Maduro em torno dos boletins das urnas. Os dois têm boa relação desde quando eram chanceleres de seus países.

Diplomatas de Brasil, Colômbia e México articulam uma declaração conjunta para cobrar a Venezuela a divulgar das atas da eleição. A oposição acusa o regime de fraude depois de uma série de indícios de abusos antes e depois da votação. O Brasil endossa a ideia de que a Venezuela deve fornecer as atas ao Centro Carter, um dos poucos centros de observação eleitoral autorizados a atuar na Venezuela.

Mais cedo, Amorim sinalizou que é preciso ter acesso às atas eleitorais para que o País reconheça a legitimidade da eleição no país vizinho. “Como em toda eleição, tem que haver transparência, o CNE ficou de fornecer as atas que embasam o resultado anunciado”, declarou o ex-chanceler.

Eduardo Gayer/Estadão

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