O que faltava para o Fla se tornar o ‘Real Madrid dos Trópicos’. Arena para 80 mil lugares. Terreno será comprado amanhã. Projeto de R$ 1,5 bi

O presidente Rodolfo Landim conseguiu convencer o Conselho Deliberativo a comprar o terreno na área do Gasômetro, no Rio. Até a oposição votou a favor. O gasto total da obra pode chegar a R$ 1,5 bilhão. 15 de novembro de 2029 é a previsão da inauguração

Em 2023, o Flamengo teve receita bruta de R$ 1,374 bilhão.

A projeção é que se já tivesse um estádio seu, com capacidade para 80 mil pessoas, chegaria a R$ 2,5 bilhões.

No mínimo.

Nenhum clube na América do Sul se aproximaria da metade do que a atual direção rubro-negra acredita poder arrecadar.
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Com tanto dinheiro, o Flamengo reproduziria neste continente algo muito parecido com o que o Real Madrid faz na Europa.

Comprar os melhores jogadores e ter os melhores técnicos.
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Para isso, seria necessário se livrar do Maracanã e ter a sua arena.

E foi justamente o que o presidente Rodolfo Landim vem convencendo os conselheiros, desde que assumiu.
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Ele, que já foi o braço direito do empresário Eike Baptista, viu todo o potencial financeiro do Flamengo.

E desde que ganhou a eleição para a presidência, no dia 8 de dezembro de 2018, tinha como obsessão um estádio para o clube.

Landim encontrou as finanças organizadas pelo ex-presidente Bandeira de Mello.

Percebeu que o trabalho do seu antecessor não foi valorizado pela falta de títulos, da formação de um elenco poderoso.

Foi exatamente no caminho contrário.

Não economizou e investiu em jogadores e treinadores importantes.

Ganhou duas vezes a Libertadores e vários outros títulos.

Brigou e conseguiu antecipar a volta do futebol mesmo com a pandemia ainda não inteiramente debelada.

E trabalhou incessantemente com os políticos do Rio de Janeiro na busca do terreno para o estádio do Flamengo.

Conseguiu apoio fundamentais e tem à disposição a área que precisa.

São 88,3 mil metros quadrados.

Na área portuária do Rio de Janeiro, na área do Gasômetro.

Ao lado da Rodoviária Novo Rio e do Terminal Intermodal Gentileza, ponto de conexão dos ônibus municipais, VLT e BRT.

Ou seja, tudo para facilitar o acesso de torcedores.

O projeto para a construção da arena copia o do Real Madrid, o Santiago Bernabéu.

Para aproveitar bem a área, o estádio terá arquibancadas muito altas.

A acústica também será levada em conta, para que a torcida transforme o estádio em um caldeirão rubro-negro.

O terreno será colocado em leilão amanhã.

O valor mínimo já foi publicado no Diário Oficial: 138.195.000,00.

O dinheiro já foi liberado ontem pelo Conselho Deliberativo do Flamengo.

A Prefeitura do Rio de Janeiro dá o prazo de sete anos e meio para o clube construir a arena.

Só que a direção tem como meta terminar o estádio em cinco anos.

No máximo.

E Landim já busca até empresas para assumirem o naming rights na futura arena.

A principal interessada é a Mercado Livre.

Conselheiros, animados, garantem que o valor pode chegar a R$ 1 bilhão por dez anos.

A verdade é que não há mais volta.

A festa está marcada para amanhã, com a compra do terreno.

Landim, na reunião de ontem, garantiu que o Flamengo não perderá o leilão ‘de jeito algum.’

Os celulares foram até confiscados enquanto os conselheiros discutiam o projeto da nova arena.

A empolgação é de conquista de um título importantíssimo.

E tem essa representatividade.

O Flamengo finalmente terá um estádio para chamar de seu.

Para assumir o sonho de ser o Real Madrid dos trópicos...


Fonte: R7

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