Venezuela bloqueia sites de notícias independentes, dizem entidades
A cinco dias das eleições na Venezuela, o regime do ditador Nicolás Maduro, que governa o país, bloqueou o acesso a sites de notícias independentes, de acordo com uma ONG e o sindicato da imprensa.
A ONG VE Sin Filtro afirma ter detectado seis casos de bloqueios, sendo quatro aplicados à mídia e dois a organizações da sociedade civil, incluindo seu próprio site.
Segundo a VE Sin Filtro, as restrições foram impostas pelas principais operadoras de internet estatais e privadas da Venezuela contra Tal Cual, El Estímulo, Runrunes, Analítico e Mediaanálisis, além da própria ONG. O bloqueio teria começado por volta das 12h locais (13h de Brasília) desta segunda-feira (22).
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) também divulgou essas informações.
Esses sites estão bloqueados para IPs (espécie de registro de endereço de conexão à internet) na Venezuela. A Folha conseguiu acessar todos os portais que estão bloqueados internamente.
A Plataforma Unitária Democrática —principal coalizão de oposição e à qual pertence o candidato Edmundo González, apoiado por María Corina Machado— criticou o bloqueio em mensagem no X. “Seguir censurando meios é uma medida de quem se sabe perdido e que busca restringir o acesso à informação diante do 28 de julho [data da eleição], mas os venezuelanos a esta altura já têm claro o seu voto.”
Folhapress
Segundo a VE Sin Filtro, as restrições foram impostas pelas principais operadoras de internet estatais e privadas da Venezuela contra Tal Cual, El Estímulo, Runrunes, Analítico e Mediaanálisis, além da própria ONG. O bloqueio teria começado por volta das 12h locais (13h de Brasília) desta segunda-feira (22).
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) também divulgou essas informações.
Esses sites estão bloqueados para IPs (espécie de registro de endereço de conexão à internet) na Venezuela. A Folha conseguiu acessar todos os portais que estão bloqueados internamente.
A Plataforma Unitária Democrática —principal coalizão de oposição e à qual pertence o candidato Edmundo González, apoiado por María Corina Machado— criticou o bloqueio em mensagem no X. “Seguir censurando meios é uma medida de quem se sabe perdido e que busca restringir o acesso à informação diante do 28 de julho [data da eleição], mas os venezuelanos a esta altura já têm claro o seu voto.”
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